Sífilis: o que é, estágios, sintomas, VDRL e tratamento

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Tempo estimado de leitura: 7 minutos.

O que é sífilis?

A sífilis é uma doença infectocontagiosa transmitida principalmente pela via sexual. O agente causador é a bactéria Treponema pallidum, cujo sintoma mais comum é uma úlcera indolor na região genital.

Quando não tratada adequadamente, a sífilis desenvolve-se como uma doença de três estágios: sífilis primária, secundária e terciária. Cada estágio possui sintomas diferentes e nas fases mais avançadas, a doença pode se espalhar pelo organismo, provocando graves lesões de órgãos internos, como o coração e o cérebro, e lesões deformantes na pele.

Na era pré-antibióticos, a sífilis era uma doença crônica, prolongada, dolorosa e deformante, sendo extremamente temida e muito estigmatizada. Atualmente, porém, ela é uma doença de fácil tratamento com antibióticos e com elevada taxa de cura. A imensa maioria dos casos é diagnosticada nos estágios 1 ou 2 e os pacientes conseguem ficar curados sem maiores sequelas.

Formas de transmissão

A transmissão do T. pallidum ocorre predominantemente pela via sexual e se dá pela penetração da bactéria através de microscópicas feridas ou abrasões na mucosa da vagina ou do pênis.

Estima-se que o risco de contágio em cada relação sexual desprotegida com parceiro infectado seja de aproximadamente 30%. Se houver feridas ou inflamações na vagina ou pênis, esse risco é ainda mais elevado.

Os pacientes que transmitem o T. pallidum são aqueles que apresentam a doença na fase primária ou secundária, principalmente se houver lesões ativas nos órgãos sexuais.

Apesar de não ser 100% eficaz, a camisinha ainda é o melhor método para prevenir a transmissão por via sexual.

Nas fases mais avançadas da doença, a bactéria pode ser transmitida por beijos e até pelo toque na pele ou na boca, caso haja lesões ativas, conforme será explicado mais adiante.

Atualmente, a transmissão da sífilis por transfusão sanguínea é muito rara, dado que o Treponema pallidum não sobrevive por mais de 48 horas nas atuais condições que os bancos de sangue estocam o sangue.

Existe também a sífilis congênita, que é aquela adquirida pelo feto quando a mãe encontra-se contaminada pelo Treponema pallidum durante a gestação. A infecção na grávida pode causar aborto, parto prematuro, má formações e morte fetal. 

Nesse artigo, falaremos especificamente da sífilis nos adultos. Se você procura informações sobre a forma congênita, leia: Sífilis Congênita – Sintomas e Tratamento.

Sinais e sintomas

Conforme já dito, a infecção pelo Treponema pallidum é dividida em três estágios, denominados sífilis primária, secundária e terciária.

Sintomas da sífilis primária

O período de incubação, ou seja, o intervalo de tempo entre o contágio e os primeiros sintomas, é em média de 2 a 3 semanas. Todavia, há casos em que este intervalo pode ser tão curto quanto três dias ou tão longo quanto três meses.

A lesão da sífilis primária é uma pápula (uma pequena elevação na pele) nos órgãos genitais, que em poucas horas se transforma em uma úlcera, que geralmente é não dolorosa. Nas mulheres, essa lesão pode passar despercebida, visto que é pequena (em média 1 cm de diâmetro), habitualmente indolor e costuma ficar escondida entre os pelos pubianos ou dentro da vagina.

A úlcera da sífilis recebe o nome de cancro duro. Após 3 a 6 semanas, a lesão desaparece mesmo sem tratamento, levando à falsa impressão de cura espontânea. Não há outros sintomas associados à lesão primária. Além do cancro duro, o paciente pode apresentar, no máximo, aumento dos linfonodos da virilha (ínguas).

Em alguns casos, a úlcera pode surgir na boca ou na faringe, caso a transmissão tenha se dado através do sexo oral.

Portanto, a sífilis inicialmente é uma doença indolor, que costuma passar despercebida e desaparece espontaneamente após algum tempo. Esse é o grande problema. Qualquer tratamento, por mais ineficaz que seja, pode passar a impressão de ser eficaz, porque o cancro duro desaparecerá de uma forma ou de outra. Esse desaparecimento, porém, não significa cura, pelo contrário, a bactéria pode estar se multiplicando e se espalhando pelo organismo silenciosamente.

Para ver imagens reais de lesões da fase primária, clique no link: Fotos de sífilis.

Sintomas da sífilis secundária

Em 25% dos pacientes não tratados na fase primária, a sífilis retorna após algumas semanas ou meses. Só que agora, a doença está disseminada pelo organismo. Em alguns casos, o paciente só descobre que está infectado na fase secundária, pois a lesão primária pode ter passado despercebida na época.

A sífilis secundária se manifesta com erupções na pele, classicamente nas palmas das mãos e solas dos pés. Também são sintomas comuns: febre, mal-estar, perda do apetite, dor nas articulações, queda de cabelo, lesões oculares e aumento dos linfonodos difusamente pelo corpo.

Sífilis secundária
Imagens de sífilis secundária

A apresentação com lesões nas solas dos pés, palmas das mãos e mucosa oral é a forma mais característica, mas as erupções de pele podem ocorrem em qualquer local do corpo.

Outra lesão típica da sífilis secundária é o chamado condiloma lata, uma lesão úmida, com aspecto de uma grande verruga, que surge geralmente próximo do local onde existiu a lesão do cancro duro na fase primária.

Há casos, porém, em que a sífilis secundária apresenta poucos sintomas, fazendo com que o paciente não dê muita importância ao quadro. Cerca de 20% dos pacientes na fase secundária não consideram seus sintomas incômodos o bastante para procurarem ajuda médica.

Assim como ocorre na fase primária, os sintomas da sífilis secundária desaparecem espontaneamente, sem qualquer tratamento.

Fase latente da sífilis

Após o desaparecimento das lesões na fase secundária, o paciente entra na fase latente da doença. Não há sintomas, mas os testes laboratoriais para sífilis continuam sendo positivos (explico mais adiante).

A fase latente é dividida em latente precoce, quando a contaminação pelo Treponema pallidum ocorreu há menos de 1 ano, ou latente tardia, nos casos de infecção há mais de um ano.

Quando não sabemos em que momento o paciente foi infectado, presume-se que ele se encontra na fase latente tardia.

Pacientes na fase latente precoce podem contagiar seus parceiros(as) caso tenham relações sexuais desprotegidas. Já os pacientes na fase latente tardia não costumam mais ser contagiosos.

Mulheres grávidas com sífilis latente podem transmitir o T. pallidum para o feto na fase latente se tiverem sido contaminadas há menos de 4 anos.

Sintomas da sífilis terciária

Os pacientes podem ficar vários anos, inclusive décadas, assintomáticos na fase latente antes de um novo retorno da doença. Esta nova fase, quando os sintomas retornam, é chamada sífilis terciária, a forma mais grave da doença.

A fase terciária apresenta três tipos de manifestações:

  • Goma sifilítica: grandes lesões ulceradas que podem acometer pele, ossos e órgãos internos.
  • Sífilis cardiovascular: acometimento da artéria aorta, causando aneurismas e lesões da válvula aórtica (leia: O que é um aneurisma?).
  • Neurosífilis: acomete o sistema nervoso, lavando à demência, meningite, AVC e problemas motores por lesão da medula e dos nervos.

Atualmente, muitos autores dividem a sífilis em apenas 2 fases: sífilis precoce e sífilis tardia. A sífilis precoce engloba todas as fases que ocorrem no primeiro ano de infecção, como a sífilis primária, secundária e fase latente precoce. Já a sífilis tardia engloba a fase latente tardia e a sífilis terciária. Essa divisão é útil na hora de definir o esquema de tratamento (explicaremos mais adiante).

Diagnóstico sorológico

Na sífilis primária, quando aparece o cancro duro, pode ainda não ter havido tempo do organismo produzir anticorpos contra o Treponema pallidum, por isso, os exames de sangue podem estar negativos nesta fase (cerca de 20 a 30% dos casos).

A confirmação laboratorial pode ser feita após coleta de material da úlcera para visualização direta da bactéria em microscópio. Nem sempre esse exame é necessário, visto que a úlcera genital é bem característica. Geralmente, o médico inicia tratamento baseado apenas em dados clínicos, esperando uma ou duas semanas para confirmar o diagnóstico laboratorialmente, caso o primeiro teste tenha vindo com resultado negativo.

O diagnóstico da sífilis é habitualmente feito através de dois exames sorológicos: testes não treponêmicos, como VDRL ou RPR, e testes treponêmicos, como FTA-ABS ou TPHA.

Testes não treponêmicos

São três os testes não treponêmicos, cujas siglas vêm do seu nome em inglês:

  • Rapid plasma reagin (RPR).
  • Venereal Disease Research Laboratory (VDRL).
  • Toluidine Red Unheated Serum Test (TRUST).

Dos três, o mais utilizado na prática clínica é o VDRL.

Esses testes são chamados não treponêmicos porque pesquisam anticorpos não contra a bactéria Treponema pallidum em si, mas sim contra uma combinação de antígenos chamados cardiolipina, colesterol e lecitina, que também estão presentes nos pacientes contaminados com sífilis.

Apesar de ser um teste mais barato e de fácil realização pelos laboratórios, exatamente por não pesquisar diretamente o Treponema pallidum, existe um maior risco de resultados falso-positivos.

Como já mencionado, o VDRL é o exame mais simples e mais utilizado como rastreio da sífilis. O seu resultado é dado em formas de diluição, ou seja, um resultado 1/8 (1:8) significa que o anticorpo foi identificado até 8 diluições; um resultado 1/64 mostra que podemos detectar anticorpos mesmo após diluirmos o sangue 64 vezes.

Quanto maior for a diluição em que ainda se detecta o anticorpo, mais positivo é o resultado. Se você achou a explicação ficou confusa, apenas saiba que o VDRL de 1/2 é um título mais baixo que 1/4, que é mais baixo que 1/8 e assim por diante. Quanto mais alto for o título, mais positivo é o exame.

O VDRL costuma ficar positivo entre 2 e 6 semanas após a contaminação. Geralmente, seus valores começam a subir de forma relevante uma a duas semanas após o aparecimento do cancro duro. Portanto, se o teste for feito precocemente, um ou dois dias após o aparecimento da lesão da sífilis, o resultado pode dar falso negativo.

Os valores de VDRL servem para acompanhar a eficácia do tratamento, dado que costumam reduzir após a cura da infecção (explicamos os critérios de cura mais adiante).

VDRL falso-positivo

O VDRL pode ser falsamente positivo em 1 a 2% da população. Casos de falso-positivo costumam ocorrer em pacientes com as seguintes características ou doenças:

Geralmente, resultados falso-positivos apresentam títulos abaixo de 1/8, mas títulos de até 1/256 já foram descritos em pacientes sem sífilis.

É importante destacar que apesar dos pacientes infectados habitualmente terem títulos acima de 1/16, é perfeitamente possível que um paciente contaminado tenha títulos de VDRL baixos. Por isso, todo resultado positivo deve ser confirmado com testes troponêmicos.

Testes treponêmicos

Os testes treponêmicos são aqueles que pesquisam diretamente anticorpos contra a bactéria Treponema pallidum. Apesar de mais específicos, são de realização mais complexa, motivo pelo qual não costumam ser utilizados como primeira opção para o rastreio.

São cinco os testes treponêmicos, cujas siglas vêm do seu nome em inglês:

  • Fluorescent treponemal antibody absorption (FTA-ABS).
  • Microhemagglutination test for antibodies to T. pallidum (MHA-TP).
  • T. pallidum particle agglutination assay (TPPA).
  • T. pallidum enzyme immunoassay (TP-EIA).
  • Chemiluminescence immunoassay (CIA).

O FTA-ABS ainda é o teste treponêmico mais utilizado, apesar do TP-EIA ter ganhado popularidades recentemente. Sua janela imunológica é mais curta, podendo estar positivo já após alguns dias depois do aparecimento do cancro duro e sua taxa de falso positivo é mais baixa que a do VDRL.

Ao contrário do VDRL, cujo valor cai progressivamente com a cura e pode ficar negativo após alguns anos, o FTA-ABS uma vez positivo assim permanecerá, mesmo após a cura do paciente. No entanto, algumas pessoas tratadas durante a sífilis primária podem negativar o FTA-ABS após dois ou três anos.

Habitualmente, o VDRL é usado para rastreio da doença e o FTA-ABS para confirmação quando o primeiro teste é positivo. Não se deve fazer o diagnóstico de sífilis só com um deles.

Interpretação dos resultados

Durante a investigação de um possível quadro de sífilis, podemos nos deparar com as seguintes situações:

  • VDRL positivo e FTA-ABS positivo: ambos positivos confirmam o diagnóstico.
  • VDRL positivo e FTA-ABS negativo: outro teste treponêmico deve ser realizado para confirmar o resultado. Novo resultado negativo sugere outra doença que não sífilis. Motivos para o VDRL falso-positivo devem ser investigados.
  • VDRL negativo e FTA-ABS positivo: esse resultado pode ocorrer em 3 situações: sífilis em fase bem inicial, sífilis já curada ou na fase terciária.
  • VDRL negativo e FTA-ABS negativo: ambos testes negativos descartam o diagnóstico de sífilis (há raros casos em que o teste é feito muito precocemente, podendo haver falso negativo em ambos).

Tratamento

O tratamento da sífilis muda conforme o estágio da doença:

  • Sifilis precoce (Sífilis primária, secundária ou latente precoce): penicilina benzatina (Benzetacil) 2,4 milhões de unidades em dose única.
  • Sífilis tardia (Sífilis com mais de 1 ano de evolução, terciária ou de tempo indeterminado): penicilina benzatina (Benzetacil) 2,4 milhões de unidades em 3 doses, com uma semana de intervalo entre cada, totalizando 7,2 milhões de unidades.

Os casos com acometimento do sistema neurológico (neurossífilis) não devem ser tratados com penicilina benzatina, mas sim com penicilina G cristalina ou penicilina G procaína.

O tratamento deve sempre ser feito com penicilina, inclusive nas grávidas e nas mulheres amamentando.

Em alguns casos, como na infecção em grávidas, pode ser indicado um tratamento para dessensibilizar a paciente alérgica para ela poder ser tratada com penicilina.

Outros antibióticos só devem ser usados se o paciente for alérgico à penicilina e não quiser ou não puder se submeter à dessensibilização.

Os pacientes com alergia à penicilina podem ser tratados com doxiciclina (100 mg duas vezes por dia por 14 dias). Se o paciente for alérgico à penicilina, mas não às cefalosporinas, uma opção é a ceftriaxona (1g diário intramuscular por 14 dias). Ambos esquemas são menos eficazes que a penicilina benzatina.

Azitromicina (dose única de 2 gramas), costumava ser indicada como alternativa à penicilina, mas é atualmente considerada uma opção menos eficaz.

Reação de Jarisch-Herxheimer

A reação de Jarisch-Herxheimer é uma reação febril aguda, autolimitada, que geralmente ocorre nas primeiras 24 horas após o paciente iniciar o tratamento para sífilis. Essa reação ocorre em aproximadamente 10 a 35% dos casos de sífilis primária, secundária ou latente precoce.

A febre pode ser acompanhada de outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, transpiração intensa, hipotensão e piora das erupções cutâneas, se inicialmente presentes.

Não há como evitar essa reação. Os pacientes devem ser informados sobre os possíveis sinais e sintomas e aconselhados a entrar em contato com seus médicos se ocorrer uma reação grave.

Embora os sintomas geralmente se resolvam espontaneamente dentro de 12 a 24 horas, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou outros antipiréticos, como paracetamol ou dipirona, podem ser usados para reduzir a gravidade dos sintomas e a duração da reação.

A sífilis tem cura?

Sim, a sífilis tem cura se for tratada com antibióticos apropriados, de preferência com penicilina benzatina (Benzetacil) nas doses indicadas acima. Quando tratada corretamente, a taxa de cura é maior que 95%.

Após o início do tratamento as lesões começam a desaparecer já nos primeiros dias. Porém, para se confirmar a cura é preciso repetir os exames de sangue.

Para saber mais sobre o tratamento, leia: Sífilis tem cura?

Critérios de cura

Todo paciente tratado deve refazer o VDRL com 6 e 12 meses. O critério de cura da sífilis é o desaparecimento dos sintomas e uma queda de 4 vezes (2 titulações) nos níveis de anticorpos. Exemplos:

  • VDRL era 1/64 e após o tratamento caiu para 1/16.
  • VDRL era 1/32 e após o tratamento caiu para 1/8.
  • VDRL era 1/128 e após o tratamento caiu para 1/32.

Quanto mais tempo se passa, mais caem os títulos, podendo até ficarem negativos após alguns anos (há pacientes curados que permanecem a vida inteira com títulos baixos, como 1/2 ou 1/4). Não é preciso que o VDRL fique negativo para se atestar a cura da sífilis.

Os títulos na sífilis primária caem mais rapidamente que na forma secundária e terciária. O FTA-ABS não serve para controle de tratamento, pois, como já foi explicado, ele habitualmente não fica negativo após a cura. Uma vez positivo, o FTA-ABS assim ficará para o resto da vida. É o que chamamos cicatriz imunológica.


Referências


Autor(es)

Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com títulos de especialista em Medicina Interna e Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Universidade do Porto e pelo Colégio de Especialidade de Nefrologia de Portugal.

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134 comentários em “Sífilis: o que é, estágios, sintomas, VDRL e tratamento”

  1. fiz o tratamento dezembro do ano passado, estava 1/64. Tomei as doses de benzetacil, e refiz o exame há pouco tempo, está em 1/2, é critério de cura?

    Responder
  2. Já tive SIFILIS e tratei, fiquei curado.

    mas depois de anos

    fiz dois exames prp deu não reagente

    depois um deu até 1/2 e fta deu reagente, é ferida sorológica? Ou posso ter me reiniciara-se

    Responder
  3. Doutor,

    No meu exame está “Sorologia para Síflis : reagente; index 15,08”.

    Logo abaixo vem “VDRL: não reagente” e “FTA-ABS IGM: não reagente”. Tenho ou não tenho síflis?

    Responder
  4. Bom dia doutor , ha 7 anos atrás descobri a sífilis na gestação a titulação foi 1/8 fiz o tratamento direitinho.

    Hoje refiz o exame e o resultado foi assim , Anticorpos totais especificos (CMIA): REAGENTE INDICE:16,80

    Vdrl floculacão : REAGENTE 1/1 o que significa?

    Responder
  5. Anticorpos totais específicos Anti-T.pallidum: Reagente índice 20,49

    VDRL: Reagente 1/4

    Nunca tive sintomas, o exame foi feito apenas por rotina e descobri o laudo. Recentemente fiz um tratamento com azitromicina para sinusite.

    O que esse resultado significa?

    Responder
  6. boa noite! Meu vdrl deu 1:4096 fiz o tratamento com 4 doses a cada semana depois de 2 meses fiz outro exame que deu 1:64. Eu tenho que tomar mais benzetacil?

    Responder
  7. Dr. Fui exposta e inicialmente sempre deu negativo. Fiz o tratamento mesmo assim e deu resultado 1/8. Quase 3 anos depois refiz exames e constou teste treponemico = 3.45 reagente. Vdrl = não reagente. Amostra reagente para anticorpos treponemicos e não reagente para anticorpos não treponemicos. Não foi realizado exame tpha.

    Responder
  8. O VDRL DEU REAGENTE 1:64. Fiz o tratamento com benzetacil 2 doses unica e 21 dia de DOXICICLINA 100 MG. Depois de um mes que terminei o tratamento, refiz, o vdrl. Ficou 1:32. Isso indic que tenho que fazer o tratamento novamente ou com o tempo esse valor vai cai?

    Responder
  9. Dr fiz um exame aí a leitura fala assim: amostra reagente em teste não treponemico , e não reagente em treponemico .

    O q quer dizer ?

    Responder
  10. Saudações Dr. tenho VDRL a anos 1/2, e recentemente fiz FTS-ABS igg, igm com resultado IgG reagente e IgM não reagente. A que conclusão posso chegar?

    VDRL 1/2

    IgG reagente

    IgM não reagente

    Responder
  11. Boa tarde , recebi sexo oral sem proteção…Se contrair sífilis o cancro duro teria que se localizar obrigatóriamente no penis?

    Responder
  12. Sempre que faço exame VDRL o resultado é reagente, mas o FTA-ABS sempre é negativo. Cheguei a fazer o tratamento 2x. Tenho ou não essa doença?

    Responder
  13. Boa tarde, o meu teste treponêmico deu “Reagente 12.88”, o VDRL deu “não reagente”, o que significa? Tenho sífilis?

    Responder
  14. Olá,bom meu exame deu no começo 1/16 tomei a dose correta e refiz o exame de VDRL e agora deu 1/8,pode se considerar curável e não transmissível?

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  15. Meu primeiro vdrl 1/32 fiz o tratamento caiu pra 1/16 fiz o tratamento caiu pra 1/8 e agora refiz o exame e deu 1/8 de novo será q estou curada?

    Responder
  16. Boa noite…meu exames VDRL deu 1/2 reagente e a confirmação de sífilis deu reagente tbm…fiz o tratamento que o médico indico com a Benzetacil 2400 por 2 semanas…fiquei em dúvidas… anos atrás o valor estava 1/32 não tinham sintomas será que foi profiláticas.

    Responder
  17. Bom dia, meu resultado de titulação vdrl 1,25, fiz o tratamento cm benzetacil 2400 de 3 doses em intervalo por semana, dps 3 meses refiz o exame a titulação deu 1,32, fiz o tratamento novamente com benzetacil 2400 com 3 doses, depois 3 meses manteve 1,32 e faz 6 meses que estou no tratamento, não estou mas com sintomas como manchas nas mãos saiu, ainda tenho sífilis ou já caiu a sicratizes, ou devo esperar o tratamento até 1 ano para saber se fui curado. Obg

    Responder
    • São raros os casos de falha de tratamento da sífilis com benzetacil. Provavelmente você já está curado, até porque os sintomas acabaram. De qualquer forma, se o VDRL não baixou, um infectologista deveria opinar antes de definir cura definitiva.

      Responder
  18. No exame anterior meu VDRL era 1/8 fiz o tratamento depois deu Nao reagente fiz outro exame agora deu Reagente 1/1.Isso significa que contrai novamente Sifilis?

    Responder
  19. Fiz meu exame e deu uma titulação de 1/64, fiz o tratamento em dose única e hoje ,to com uma titulação de 1/8. Corro o risco de transmitir ?

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  20. Fiz o exame pra sifilis deu 1/128 e meu namorado fez deu 1/8 isso significa que nos dois tem sifilis ? Tem como saber quem passou pra quem ?

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  21. Meu Vdrl inicial era 1/32 após tratamento caiu para 1/4 o IGM e IGG apareceu reage te, não tenho nenhuma lesão e as bolinhas pé e mãos sumiram a algum tempo apenas as manchas no rosto ainda não elas são de cor castanha e o local da mancha apresenta uma leve depressão com aparenica de queimadura

    Responder
  22. Gostaria de enaltecer a qualidade do site, sou estudante de enfermagem e sempre venho aqui para comparar e obter mais informações. Parabéns! :)

    Responder
  23. Olá Dr boa tarde, eu tive siflis no período secundário, tomei 5 cap de azitromicina, 2 em uma dose, e as outras 3 doses diárias, seria o bastante para o meu caso ou deveria m submeter a penicilina? Obg.

    Responder
  24. fiz tratamento com ceftriaxona 1g IM por 8 dia spois sou alérgico a Penicilina. o VDRL caiu de 1:64 para 1:8 e após 9 meses continua 1:8. A sífilis permanece ativa em meu corpo?

    Responder
  25. Olá,

    Meu exame de Sífilis – Anticorpos totais específicos Anti-T pallidum deu reagente e um outro critério VDRL/RPR deu reagente 1/1. O que isso significa? Sou portador da doença?

    Obrigado!

    Responder
  26. oi, eu estou no estagio secundario da doença, e fiquei com manchas pelo rosto todo e pescoço. ja comecei o tratamento, diminuiram as manchas mas meu rosto e pescoço tem manchas bem fortes ainda. gostaria de saber se essas manchas vao sair do meu rosto ou vão ficar.

    Responder
  27. Ola doutor, meu titulo vdrl deu 1:16 significa que estou com sifilis? Minhas palmas da
    Mao e pes tem umas bolinhas, se tiver em qual fase estou? É possivel ser curado com azitromicina?

    Grato.

    Responder
    • 1- É uma possibilidade.
      2- Se forem lesões da sífilis, deve ser secundária.
      3- Há risco de não curar. O melhor tratamento é sempre com penicilina.

      Responder
  28. É preciso saber qual é método usado para a pesquisa destes anticorpos. Pode ser o FTA-ABS. Qualquer exame pode dar falso positivo. No FTA-ABS essa taxa é de cerca de 1%. É preciso discutir esse resultado com o médico que solicitou esse exame. Às vezes, o laboratório pode ajudar na interpretação de resultados inesperados.

    Responder
  29. O VDRL fica positivo cerca de 1 semana após o aparecimento do cancro duro. O FTA-ABS fica positiva mais cedo, junto com o aparecimento da lesão.

    Responder
  30. obrigada o dele tbm deu mesmo resultado e desde dezembro meu cabelo começou a crescer novamente,mesmo assim no dia 26 de maio desse ano,minha doutora passou outro exame de sangue e disse q tenho q fazer até completar 2 anos,ela pediu exame de sifilis tardio,pra ver se realmente estou curada.mas obrigada pela ajuda,não respondi antes pq só agora q visualizei a mensagem,vlw

    Responder
  31. Bom dia,
    Fiz o exame “Sífilis, Anticorpos Contra Antigeno Não Treponemico (Cardiolipina), soro.
    Método: Floculação – RPR (Rapid Plasm Reagin).
    O Resultado foi não reagente. Gostaria de saber o que significa esse resultado nesse exame. Esse exame seria o VDRL? Obrigada!

    Responder
  32. É possível a pessoa ser contaminada pelo HIV e pela Sifilis ao mesmo tempo e ter apenas os sintomas descritos da sifilis? O vírus e a bacteria não se manifestam ao mesmo tempo?

    Responder
  33. Boa tarde Dr. Estou preocupado pq fiz exame de HIV e de sífilis c 29 dias após uma situaçao parcialmente de risco. Ja passeu por uma infecto e ela disse q com 29 dias ja posso estar tranquilo. Gostaria de confirmar.

    Responder
  34. Olá Dr, sou doadora de sangue e na última doação detectou sifilis, fui ao ginecologista ele fez outro teste e deu 1/32, ele meu tratamento com azitromicina fiz teste novamente deu reagente 1/8,o que houve baixou aumentou?Tenho consulta só final do mês.

    Obrigada

    Responder
  35. Dr. é possível pegar sifilis de outras formas como alicate de unha e laminas de barbear? Outra pergunta, é possivel a pessoa ter a doença a mais de 2 ou 3 anos e só agora manifestar sintomas como a lesão? já fiz o tratamento mas tenho muitas dúvidas de como peguei a doença…

    Responder
    • 1- pouco provável
      2- dificilmente a lesão primária demora mais que 90 dias para surgir. A média é 21 dias.

      Responder