O que é sífilis?
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível provocada pela bactéria Treponema pallidum.
O sintoma mais comum da sífilis é uma úlcera indolor na região genital. Os pacientes que transmitem sífilis são aqueles que apresentam a doença nas fases primária ou secundária, principalmente quando há lesões ativas nos órgãos sexuais.
O galeria ao final do texto contém imagens da sífilis nas suas fases primária, secundária e terciária. Algumas fotos são fortes e contêm órgãos sexuais, sugerimos que não inicie a exibição se não estiver em ambiente propício.
Antes das imagens, uma rápida explicação sobre as três fases da sífilis.
Fases da sífilis
A fase primária da sífilis é a mais conhecida e se caracteriza pela presença de uma úlcera genital chamada cancro duro. O cancro duro é uma lesão que dura 3 a 6 semanas e desaparece mesmo sem tratamento, o que leva à falsa impressão de cura espontânea da doença.
Semanas ou meses após o desaparecimento do cancro duro, a sífilis volta a se manifestar, agora em uma fase secundária, podendo causar lesões na pele e nas mucosas. Se não for tratada, as lesões novamente desaparecem espontaneamente, retornando anos depois sob a forma de sífilis terciária, que é a forma mais grave desta doença, com elevado risco de provocar lesões desfigurantes.
Na galeria de fotos abaixo mostramos imagens da sífilis nas fases primária, secundária e terciária. As graves lesões da sífilis terciária apresentadas a seguir são raras hoje em dia, pois a maioria dos pacientes recebe tratamento adequado antes da doença chegar a uma fase tão avançada. Na era pré-antibióticos, porém, esse tipo de lesão desfigurante era relativamente comum.
Nas três fases da sífilis, o tratamento indicado é com penicilina benzatina.
Se você quiser ler sobre a sífilis, sugerimos os seguintes artigos:
Imagens
Clique na foto para ver a imagem em tamanho maior.
Autor(es)
Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com títulos de especialista em Medicina Interna e Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Universidade do Porto e pelo Colégio de Especialidade de Nefrologia de Portugal.