Hemograma completo: entenda os resultados do exame

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Tempo estimado de leitura: 7 minutos.

O que é o hemograma?

Hemograma é o exame utilizado para avaliar as três principais linhagens de células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas. Ele é utilizado para o diagnóstico de várias doenças, incluindo anemia, infecções e leucemia.

Apesar de ser extremamente comum, esse é um exame que ainda causa muita confusão na população e até nos meios de comunicação. Algumas pessoas julgam que todo exame de sangue é um hemograma, como se ambos os termos fossem sinônimos. Isto é um equívoco.

O exame de sangue não funciona como o antivírus do seu computador que faz automaticamente um rastreamento em toda a máquina à procura de algo errado. Quando o médico solicita uma coleta de sangue, ele precisa dizer para o laboratório o que pretende que seja analisado na amostra.

No sangue circulam várias substâncias que podem ser dosadas ou pesquisadas, tais como proteínas, anticorpos, células, eletrólitos (potássio, sódio, cálcio, magnésio, etc.), colesterol, hormônios, drogas e até bactérias ou vírus, em caso de infecção.

Se o médico quiser saber como andam os níveis de colesterol, ele precisa escrever no pedido que deseja uma dosagem do colesterol; se o objetivo for saber se a glicose do sangue anda controlada, ele solicita a dosagem da glicose sanguínea. O hemograma é solicitado quando o objetivo é ter informações sobre as células do sangue.

Portanto, em um hemograma não é possível obter dados sobre o nível de colesterol, taxa de glicose, pesquisa de bactérias, pesquisa de drogas, teste para HIV, etc.

Para que serve o hemograma?

No nosso sangue circulam três tipos básicos de células produzidas na medula óssea. São estas células que estudamos através do hemograma:

  • Hemácias (glóbulos vermelhos ou eritrócitos).
  • Leucócitos (glóbulos brancos).
  • Plaquetas.

Qual é a diferença entre hemograma e hemograma completo?

Chamamos hemograma completo o hemograma que contém resultados das três linhagens de células. Na verdade, o termo hemograma completo é apenas um preciosismo, visto que não existe hemograma incompleto. A palavra hemograma já engloba a dosagem das hemácias, leucócitos e plaquetas.

Se por algum motivo o médico desejar apenas o resultado da contagem de hemácias, ele deve solicitar um eritrograma. Se quiser os resultados apenas dos leucócitos, o exame a ser pedido é o leucograma. Caso ele só se interesse pelas plaquetas, deve solicitar um plaquetograma.

Quando o médico pede um hemograma, está implícito que ele quer o resultado completo, com a avaliação das hemácias, leucócitos e plaquetas.

Como entender os resultados

Os atuais valores de referência do hemograma foram estabelecidos na década de 1960, após observação de vários indivíduos sem doenças. O considerado normal é, na verdade, os valores que ocorrem em 95% da população sadia. 5% das pessoas sem problemas médicos podem ter valores do hemograma fora da faixa de referência (2,5% um pouco abaixo e outros 2,5% um pouco acima).

Portanto, pequenas variações para mais ou para menos não necessariamente indicam alguma doença. Obviamente, quanto mais afastado um resultado se encontra do valor de referência, maior é a chance disso verdadeiramente representar alguma patologia.

Não me aterei muito a valores específicos, dado que os laboratórios atualmente fazem essa contagem automaticamente através de máquinas, e os valores de referência vêm sempre impressos nos resultados. Cada laboratório tem o seu valor de referência próprio e, em geral, são todos muito semelhantes.

Eritrograma

O eritrograma é a primeira parte do hemograma. É o estudo dos eritrócitos, que também podem ser chamados hemácias, glóbulos vermelhos ou células vermelhas. É através da avaliação do eritrograma que podemos saber se um paciente tem anemia (leia também: Anemia: o que é, causas e sintomas).

Vejam esse exemplo fictício abaixo. Lembre-se que os valores de referência podem variar entre os laboratórios.

hemograma
Exemplo de eritrograma

Hematócrito e hemoglobina

Os três primeiros dados, contagem de hemácias, hemoglobina e hematócrito, são analisados em conjunto. Quando estão reduzidos, indicam anemia, isto é, baixo número de glóbulos vermelhos no sangue. Quando estão elevados indicam policitemia, que é o excesso de hemácias circulantes.

O hematócrito é o percentual do sangue ocupado pelas hemácias. Um hematócrito de 45% significa que 45% do sangue é composto por hemácias. Os outros 55% são basicamente água e todas as outras substâncias diluídas. Pode-se notar, portanto, que praticamente metade do nosso sangue é composto por células vermelhas.

Se por um lado a falta de hemácias prejudica o transporte de oxigênio, por outro, células vermelhas em excesso deixam o sangue muito espesso, atrapalhando seu fluxo e favorecendo a formação de coágulos.

A hemoglobina é uma molécula que fica dentro da hemácia. É a responsável pelo transporte de oxigênio. Na prática, a dosagem de hemoglobina acaba sendo a mais precisa na avaliação de uma anemia.

O que são VCM, HCM, CHCM e RDW?

O volume globular médio (VGM) ou volume corpuscular médio (VCM), mede o tamanho das hemácias.

Um VCM elevado indica hemácias macrocíticas, ou seja, hemácias grandes. VCM reduzidos indicam hemácias microcíticas, isto é, de tamanho diminuído. Esse dado ajuda a diferenciar os vários tipos de anemia.

Por exemplo, anemias por carência de ácido fólico cursam com hemácias grandes, enquanto anemias por falta de ferro se apresentam com hemácias pequenas. Existem também as anemias com hemácias de tamanho normal.

Alcoolismo é uma causa de VCM aumentado (macrocitose) sem anemia.

O CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média) ou CHGM (concentração de hemoglobina globular média) avalia a concentração de hemoglobina dentro da hemácia.

O HCM (hemoglobina corpuscular média) ou HGM (hemoglobina globular média) é o peso da hemoglobina dentro das hemácias.

Os dois valores indicam basicamente a mesma coisa, a quantidade de hemoglobina nas hemácias. Quando as hemácias têm poucas hemoglobinas, elas são ditas hipocrômicas. Quando têm muitas, são hipercrômicas.

Assim como o VCM , o HCM e o CHCM também são usados para diferenciar os vários tipos de anemia.

O RDW é um índice que avalia a diferença de tamanho entre as hemácias. Quando este está elevado significa que existem muitas hemácias de tamanhos diferentes circulando. Isso pode indicar hemácias com problemas na sua morfologia. É muito comum RDW elevado, por exemplo, na carência de ferro, onde a falta deste elemento impede a formação da hemoglobina normal, levando à formação de uma hemácia de tamanho reduzido.

Excetuando-se o hematócrito e a hemoglobina, que são de fácil entendimento, os outros índices do eritrograma são mais complexos, e pessoas sem formação médica dificilmente conseguirão interpretá-los corretamente. É preciso conhecer bem todos os tipos de anemia para que esses dados possam ser úteis.

Leucograma

O leucograma é a parte do hemograma que avalia os leucócitos, conhecidos também como células brancas ou glóbulos brancos.

Os leucócitos são as células de defesa responsáveis por combater agentes invasores. Na verdade, os leucócitos não são um tipo único de célula, mas sim um grupo de diferentes células, com diferentes funções no sistema imune. Alguns leucócitos atacam diretamente o invasor, outros produzem anticorpos e alguns apenas fazem a identificação do microrganismo invasor.

O valor normal dos leucócitos varia entre 4.000 a 11.000 células por microlitro (ou milímetros cúbicos).

Quando os leucócitos estão aumentados, damos o nome de leucocitose. Quando estão diminuídos chamamos leucopenia.

Quando notamos aumento ou redução dos valores dos leucócitos é importante ver qual das seis linhagens descritas mais abaixo é a responsável por essa alteração. Como neutrófilos e linfócitos são os tipos mais comuns de leucócitos, estes geralmente são os responsáveis pelo aumento ou diminuição da concentração total dos leucócitos.

Grandes elevações podem ocorrer nas leucemias, que nada mais é que o câncer dos leucócitos. Enquanto processos infecciosos podem elevar os leucócitos até 20.000-30.000 células/mm³, na leucemia, esses valores ultrapassam facilmente as 50.000 cel/mm³.

As leucopenias normalmente ocorrem por lesões na medula óssea. Podem ser por quimioterapia, por drogas, por invasão de células cancerígenas ou por invasão por micro-organismos.

Existem seis tipos de leucócitos, cada um com suas particularidades, a saber:

1. Neutrófilos

O neutrófilo é o tipo de leucócito mais comum. Representa, em média, de 45% a 75% dos leucócitos circulantes. Os neutrófilos são especializados no combate a bactérias. Quando há uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta a sua produção, fazendo com que sua concentração sanguínea se eleve. Portanto, quando temos um aumento do número de leucócitos totais, causado basicamente pela elevação dos neutrófilos, estamos diante de um provável quadro infeccioso bacteriano.

Os neutrófilos têm um tempo de vida de aproximadamente 24-48 horas. Por isso, assim que o processo infeccioso é controlado, a medula reduz a produção de novas células e seus níveis sanguíneos retornam rapidamente aos valores basais.

  • Neutrofilia: é o termo usado quando há um aumento do número de neutrófilos.
  • Neutropenia:  é o termo usado quando há uma redução do número de neutrófilos.

Explicamos a leucocitose com neutrofilia com mais detalhes no artigo: O QUE SIGNIFICAM LEUCOCITOSE E NEUTROFILIA?

2. Segmentados e bastões

Os bastões são os neutrófilos jovens. Quando estamos infectados, a medula óssea aumenta rapidamente a produção de leucócitos e acaba por lançar na corrente sanguínea neutrófilos jovens recém-produzidos. A infecção deve ser controlada rapidamente, por isso, não há tempo para esperar que essas células fiquem maduras antes de lançá-las ao combate. Em uma guerra o exército não manda só os seus soldados mais experientes, ele manda aqueles que estão disponíveis.

Normalmente, apenas 4% a 5% dos neutrófilos circulantes são bastões. A presença de um percentual maior de células jovens é uma dica de que possa haver um processo infeccioso em curso.

No meio médico, quando o hemograma apresenta muitos bastões chamamos este achado de “desvio à esquerda“. Esta denominação deriva do fato dos laboratórios fazerem a listagem dos diferentes tipos de leucócitos colocando seus valores um ao lado do outro. Como os bastões costumam estar à esquerda na lista, quando há um aumento do seu número diz-se que há um desvio para a esquerda no hemograma.

Portanto, se você ouvir o termo desvio à esquerda, significa apenas que há um aumento da produção de neutrófilos jovens.

Os neutrófilos segmentados são os neutrófilos maduros. Quando o paciente não está doente ou já está em fase final de doença, praticamente todos os neutrófilos são segmentados, ou seja, células maduras.

3. Linfócitos

Os linfócitos são o segundo tipo mais comum de glóbulos brancos. Representam de 15 a 45% dos leucócitos no sangue.

Os linfócitos são as principais linhas de defesa contra infecções por vírus e contra o surgimento de tumores. São eles também os responsáveis pela produção dos anticorpos.

Quando temos um processo viral em curso, é comum que o número de linfócitos aumente, às vezes, ultrapassando o número de neutrófilos e tornando-se o tipo de leucócito mais presente na circulação.

Os linfócitos são as células que fazem o reconhecimento de organismos estranhos, iniciando o processo de ativação do sistema imune. Os linfócitos são, por exemplo, as células que iniciam o processo de rejeição nos transplantes de órgãos.

Os linfócitos também são as células atacadas pelo vírus HIV. Este é um dos motivos da AIDS (SIDA) causar imunossupressão e levar a quadros de infecções oportunistas.

  • Linfocitose: é o termo usado quando há um aumento do número de linfócitos.
  • Linfopenia: é o termo usado quando há redução do número de linfócitos.

Obs: linfócitos atípicos são um grupo de linfócitos com morfologia diferente, que podem ser encontrados no sangue. Geralmente surgem nos quadros de infecções por vírus, como mononucleose, gripe, dengue, catapora, etc. Além das infecções, algumas drogas e doenças auto-imunes, como lúpus, artrite reumatoide e síndrome de Guillain-Barré, também podem estimular o aparecimento de linfócitos atípicos. Atenção, linfócitos atípicos não têm nada a ver com câncer.

4. Monócitos

Os monócitos normalmente representam de 3 a 10% dos leucócitos circulantes. São ativados tanto em processos virais quanto bacterianos. Quando um tecido está sendo invadido por algum germe, o sistema imune encaminha os monócitos para o local infectado. Este se ativa, transformando-se em macrófago, uma célula capaz de “comer” micro-organismos invasores.

Os monócitos tipicamente se elevam nos casos de infecções, principalmente naquelas mais crônicas, como a tuberculose.

5. Eosinófilos

Os eosinófilos são os leucócitos responsáveis pelo combate de parasitos e pelo mecanismo da alergia. Apenas de 1 a 5% dos leucócitos circulantes são eosinófilos.

O aumento de eosinófilos ocorre em pessoas alérgicas, asmáticas ou em casos de infecção intestinal por parasitas.

  • Eosinofilia: é o termo usado quando há aumento do número de eosinófilos.
  • Eosinopenia: é o termo usado quando há redução do número de eosinófilos.

6. Basófilos

Os basófilos são o tipo menos comum de leucócitos no sangue. Representam de 0 a 2% dos glóbulos brancos. Sua elevação normalmente ocorre em processos alérgicos e estados de inflamação crônica.

Plaquetas

As plaquetas são fragmentos de células responsáveis pelo início do processo de coagulação. Quando um tecido de qualquer vaso sanguíneo é lesado, o organismo rapidamente encaminha as plaquetas ao local da lesão. As plaquetas se agrupam e formam um trombo, uma espécie de rolha ou tampão, que imediatamente estanca o sangramento. Graças à ação das plaquetas, o organismo tem tempo de reparar os tecidos lesados sem haver muita perda de sangue.

O valor normal das plaquetas varia entre 150.000 a 450.000 por microlitro (uL). Porém, até valores próximos de 50.000, o organismo não apresenta dificuldades em iniciar a coagulação.

Quando esses valores se encontram abaixo das 10.000 plaquetas/uL há risco de morte, visto que podem haver sangramentos espontâneos.

  • Trombocitopenia: redução, abaixo dos valores de referência, do número de plaquetas no sangue.
  • Trombocitose: aumento, acima dos valores de referência, do número de plaquetas no sangue.

A dosagem de plaquetas é importante antes de cirurgias, para saber se o paciente não se encontra sob elevado risco de sangramento, e na investigação dos pacientes com quadros de hemorragia ou com frequentes equimoses (manchas roxas na pele).

Bicitopenia e pancitopenia

Conforme já explicado, quando o paciente tem redução do número de apenas uma das linhagens das células, nós descrevemos o problema com um termo específico para cada linhagem. A redução do número de hemácias é chamada anemia, a redução do número de leucócitos chama-se leucopenia e a redução do número de plaquetas é chamada trombocitopenia.

Quando temos redução de duas das três linhagens de células do sangue, como no caso do paciente com anemia e leucopenia, dizemos que ele tem bicitopenia. Já o paciente com as três linhagens de células do sangue abaixo dos valores de referência é dito como portador de pancitopenia.

Tanto a pancitopenia quanto a bicitopenia costumam surgir em pacientes com algum problema na médula óssea. De modo geral, a redução de mais de uma linhagem das células do sangue pode ser causada por um ou mais dos seguintes mecanismos:

  • Infiltração da medula óssea: neoplasias hematológicas (por exemplo: leucemia, linfoma, mieloma múltiplo ou síndrome mielodisplásica), câncer metastático, mielofibrose e doenças infecciosas (por exemplo: tuberculose ou infecções fúngicas) podem invadir a medula óssea e ocupar o local de produção das células sanguíneas.
  • Aplasia da medula óssea: carências nutricionais (por exemplo: deficiência de vitamina B12 ou folato), anemia aplástica, doenças infecciosas (por exemplo: HIV, hepatite viral, parvovírus B19), doenças autoimunes e certos tipos de medicamentos podem afetar as células-tronco da medula óssea, impedindo a produção de novas células sanguíneas.
  • Destruição das células sanguíneas circulantes: a destruição antes do tempo das células sanguíneas circulantes também pode causar bi ou pancitopenia. As principais causas são: coagulação intravascular disseminada, púrpura trombocitopênica trombótica, síndromes mielodisplásicas, distúrbios megaloblásticos e hiperesplenismo (destruição excessiva de células no baço, que pode ocorrer nos casos de cirrose hepática, linfoma ou doenças autoimunes).

É preciso algum preparo para fazer o hemograma?

Não é necessário fazer nenhum preparo para coleta de sangue do hemograma.

Alguns laboratórios sugerem jejum de pelo menos 4 horas antes do hemograma, mas, na prática, comer antes da coleta influencia muito poucos nos resultados. Portanto, se você puder fazer jejum, melhor, se não puder, não vale a pena atrasar ou remarcar a coleta só por conta disso.

Se você tomar medicamentos de manhã, pode tomá-los normalmente antes do exame. Não é preciso suspender nenhum fármaco antes do hemograma.


Referências


Autor(es)

Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com títulos de especialista em Medicina Interna e Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Universidade do Porto e pelo Colégio de Especialidade de Nefrologia de Portugal.

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COMENTÁRIOS
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121 comentários em “Hemograma completo: entenda os resultados do exame”

  1. Olá!
    Parabéns pela excelente explanação, a respeito do assunto relacionado!

    Dr., tenho uma dúvida que me tortura respeito do meu tipo de sangue.
    Quando incorporei no exército fiz exames e, constatou-se que meu tipo sanguíneo era “A+”.
    Anos depois, após exames de rotina, o resultado foi “A-”
    refiz o exame e agora deu como “O+”. Sinceramente, não sei mais em que, ou quem acreditar…
    Essa mudança é realmente possível, ou será erro do laboratório?

    Quando jovem, até os meus 30 anos, sempre fui doador de sangue, regularmente duas vezes por ano. Mas, após não pude mais doar por ter adquirido HIV. Tem relação com o caso?
    Estou mais perdido do que cego no meio de um tiroteio! Podes me dar uma Luz?
    Agradeço!

    Responder
  2. Parabéns, dr. Excelente explicação sobre o hemograma. Sua exposição foi didática, completa e de fácil entendimento. Grata pela colaboração.

    Responder
  3. Prezado colega, boa tarde

    Vi seus comentários sobre aplasia de medula, bem destruição da célula sanguíneas, por sinal bem elaborados.

    Tenho uma dúvida um paciente com bicitopenia por tratar em local com produtos químicos

    Grato

    dr. Carlos

    Responder
    • Manchas de Gumprecht (ou sombras de Gumprecht) é um achado no esfregaço do sangue periférico (quando o patologista olha o sangue diretamente no microscópio). Ele significa restos de linfócitos destruídos, geralmente observados na leucemia linfocítica crônica.

      Responder
  4. Bom DIA Dr Pedro primeiro parabéns pelo.excelente trabalho desse belíssimo site, agora minha duvida:
    Tenho leucopenia confirmada 2900 (No último exame em dezembro), quando o mínimo é 4000…existem tratamento para aumentar os leucócitos ou um implante de medula óssea é o recomendado..
    Forte abraço fique com Deus..

    Responder
  5. Dr. Pedro Pinheiro sou estudante d Enfermagem em Angola, tenho lido todos os poste neste blog e nos outros mas nunca vi um mais explícito q o vosso! vocês são um professor pra mim muito obrigado e parabéns…

    Responder
  6. Excelente as explicações. Só não entendi Qdo os valores são abaixo dos normais. Ex: Meus Bastões de 0 0. Não sei o isso significa,porque as explicações são sempre sobre valores maiores. E os menores?

    Responder
  7. Parabéns Doutor Pedro, suas explicações são aulas, principalmente para pessoas leigas no assunto como eu. Só tenho que lhe agradecer pela sua boa vontade. Obrigado.
    Roberto Vilheno

    Responder
  8. Esplêndido seu site! Não tenho palavras para explicar a magnitude do seu trabalho. Quem ensina, aprende mais.
    No Brasil, entre as lamas da corrupção encontramos valiosos diamantes e entre estes esta você. Parabéns! Colhemos os frutos que plantamos. Continue assim.

    Responder
  9. Nossa que explicação mais boa, aprendi tudo que ha anos procuro entender e não conseguia ,explicação super clara e simples, perfeito Dr. abraço e muito obrigada.

    Responder
  10. Boa tarde, Dr.

    O meu caso trata-se de uma cachorrinha que tive, e no hemograma os Leucócitos totais deram: 8.700/mm³
    Mas os Linfócitos deram 5%.
    Sei que vc não interpreta hemogramas a distancia, mas não é muito estranho? Quando o mínimo de referencia é de 30 a 48. E a cachorrinha, tinha apenas 900 g.

    Fico no aguardo da Resposta. Obrigada!

    Responder
  11. Parabéns Dr. eu amei esse site .. e o Sr. não sabe como é bonito essa sua atitude de ser tão simples nos informando com precisão e clareza…Obrigada

    Responder
  12. Um texto “traduzido”, simples e prático. Ao final compreendi perfeitamente as informações. Que Deus abençoe você, Dr. Pinheiro. Foi de um valor inestimável sua aula.

    Responder
  13. Meus parabéns pelo trabalho e lendo os comentários é fácil entender o alcançe que conseguimos aplicando termos “entendíveis” para aqueles que não são da área. Sou hidrogeólogo e consegui entender/assimilar muito bem o texto em função da sua clareza. Muito bom… Costumo muito falar que “QUEM SABE EXPLICA… QUEM NÃO SABE COMPLICA…”

    Responder
  14. Doutor, porque tem que fazer exame de sangue em jejum de 12 horas? Se for menos ou mais que 12 horas dá divergência?

    Responder
    • Hemograma não precisa de jejum. Só exames que medem substâncias no sangue que podem se alterar quando consumidas recentemente, como a glicose, por exemplo.

      Responder
    • Tem que tratar a causa da eosinofilia. O aumento dos eosinófilos é só um sinal, não é o problema em si.

      Responder
  15. Minha filha de um ano fez exame de sangue e deu anemia, hemacias em alvo, neutropenia, plaquetose, fiquei preocupada. Ela não tem nenhuma infecção. Meu filho mais velho tem traço talassemico, será que tem alguma coisa haver??

    Responder
  16. Parabéns D.r Pedro Pinheiro pelo exelente trabalho. Sua explicação é bem precisa. Grata. Deus continue te abençoando. Denise Oliveira

    Responder
  17. Dr., fiz alguns exames laboratoriais e o laboratorio errou ao colocar meu Sexo. Sou homem mas colocaram sexo feminino. Tem algum problema, pois ha valores de referencia diferenciados para homem e mulher??? Isso pode levar um Médico no meu diagnóstico?
    Grato!!!
    Denilson o Santos

    Responder
  18. Eu fiz o hemograma completo e a conclusão foi a seguinte : serie vermelha, dentro dos parâmetros normais : serie plaquetaria, aparentemente normal ao exame do esfregaço: e a serie branca, leucócitos morfologicamente conservados . Gostaria de saber o que significa .Obrigada pela atenção

    Responder
  19. Doutor, leucócitos no sangue 28.600 e na urina 30.000 pode ser somente infecção urinária? Ou este valor de leucocitos (uma criança de 4 anos) pode indicar leucemia?

    Responder
    • Tem razão, na parte dos leucócitos, onde está escrito mililitro deveria estar microlitro (ou mm3). Já corrigi, obrigado.

      Responder
  20. Parabéns a todos os responsáveis pelo conteúdo e principalmente ao doutor Pedro Pinheiro pela atenção dedicada aos leitores, desejo-lhe muito sucesso.
    aqui ficam minhas duvidas:
    1. gama glutamiltransferase: em 20 u/l é um valor normal?
    2. Glicemia em jejum: 89 mg/dl é um valor que apresenta riscos? (o exame apresenta referência de 99 mg/dl)
    3. Plaquetas: 176.000/ ul não é um valor baixo?

    desde já agradeço.

    Responder
  21. Boa noite.

    Tenho 24 anos e em meu hemograma, os seguintes valores fora dos padrões foram apresentados:

    Eritrograma
    Glóbulos vermelhos: 4,41 (padrão 4,50)
    Hematócrito: 39,9% (padrão 41,0%)

    Leucograma
    Leucócitos totais: 14,100 (padrão 5.000 a 10.000)
    Segmentados: 11.280 (padrão 1.800 a 10.000)

    Linfócitos: 987 (padrão 1.000)
    Monócitos: 1.410 (padrão 80 a 1.200)

    Quanto ao Eritrograma, estou com anemia?

    Ademais, quanto ao Leucograma, estou com a garganta infeccionada. Seria esse o motivo dos valores alterados?

    Att. Artur.

    Responder
    • Laboratório particular costuma não exigir pedido médico. Mas acho que você não deve fazer análises sem indicação médica, até porque você não vai saber interpretá-las.

      Responder
  22. estou trabalhando em um laboratório clinico de animais (pet) e uma das veterinárias me deu uma tarefa de casa… entender o hemograma e todos os índices VGM HGM etc….
    seu site esta me ajudando muito alem de ser esclarecedor também é muitíssimo didático!!!!
    vou recomendar para meus colegas da veterinaria!!!!

    obrigada de coração
    Jussara

    Responder
  23. Valeu pelas informações, a população precisa desses esclarecimentos básicos, claro que somente um profissional pode dar um diagnósticos, mas o conhecimento tem que ser difundido.

    Responder
  24. cara ,é tudo de bom esse blog agente aprende do jeito mais facil estou estudando enfermagem e encomtrei tudo sobre hemograma.valeu, amei, agora vou esta sempre conectada. abracos para voçês.

    Responder
  25. O lá Dr.Pedro.Obrigada pelo site.Muito informativo e relevante,me esclareceu algumas dúvidas já que sou leiga no assunto.Mas tenho uma pergunta:um processo inflamatório no colo do útero(com moderada reacão leucocitária) pode alterar as taxas normais de um hemograma?
    E existe algo a ser feito para se elevar as taxas dos eosinófilos?Pela alimentacão é possível aumentar a imunidade?Pois meu hemograma apresentou taxa de eosinófilos de 1,0(/79 ml).As outras taxas me parecem estar dentro do normal.
    Desde já,grata pelo auxílio e aguardo resposta.

    Responder
  26. quero parabenizar Dr. Pedro, pela utilidade prestada, clareza, inteligencia, responsabilidade etc…. de bom.
    maravilhoso. adorei. nunca vi informações tão completas, de fácil compreensão. muito legal!

    Responder
  27. parabéns aos responsáveis pela página , interessante , útil de linguagem fácil, com temas que antes nunca li em nenhum outro site ou programa de tv , interessante !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Responder