Misturar antibióticos com álcool: qual é o risco?

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Resumo do artigo: TL; DR

  • É um mito que o álcool deve ser completamente evitado ao tomar antibióticos.
  • O ideal é não beber se estiver tomando antibióticos, mas, na maioria dos casos, não é uma contraindicação absoluta.
  • No entanto, o álcool pode ser proibido dependendo do tipo de antibiótico e a condição de saúde do indivíduo.
  • Alguns antibióticos, como Metronidazol e Tinidazol, podem causar reações graves com álcool, enquanto outros podem ter sua eficácia reduzida ou causar hepatotoxicidade.
  • Consumo moderado geralmente não interfere na eficácia de muitos antibióticos, mas pode aumentar os efeitos colaterais, especialmente com altas doses de álcool.
  • O consumo excessivo e repetido de álcool pode deixar o fígado “ocupado” processando o excesso de álcool, fazendo com que o antibiótico não seja adequadamente metabolizado.
  • É prudente evitar o álcool se estiver seriamente doente, em tratamento para DST, ou se o antibiótico prescrito estiver na lista de medicamentos que interagem mal com o álcool.

Posso beber se estiver tomando antibióticos?

Todo mundo já ouviu falar que não devemos consumir bebidas alcoólicas se estivermos tomando algum tipo de antibiótico. Entre os propagados motivos para que essa combinação seja evitada estão a perda de eficácia do antibiótico, o aumento da toxicidade do álcool, a ocorrência de efeitos colaterais e até um maior risco de lesões do fígado.

Uma simples busca no Google pelos termos “bebidas alcoólicas e antibióticos” nos permite encontrar dezenas de sites que pregam a abstenção irrestrita do álcool para os pacientes que estão sob tratamento antibiótico. Muitos desses sites citam médicos e trazem supostas explicações científicas para o risco dessa associação.

Infelizmente, a Internet está cheia de artigos pseudocientíficos, que aos olhos da população leiga podem parecer muito bem embasados, mas que carecem de evidências científicas mínimas para defender os seus pontos de vista.

À luz do atual conhecimento científico, não existe uma resposta única para a pergunta: “quem está tomando antibióticos pode beber?“.

Para que essa resposta seja dada corretamente, nós precisamos saber qual é o antibiótico que está sendo tomado, que infecção está sendo tratada, qual é o estado clínico do paciente e qual é a quantidade de álcool que o indivíduo planeja tomar.

Para resumir em apenas uma frase tudo o que será explicado neste artigo, podemos dizer que para a maioria dos pacientes e para a maioria das classes de antibióticos, não há nenhum problema em ingerir bebidas alcoólicas de forma moderada durante o curso dos antibióticos.

Informações em vídeo

Antes de seguirmos, assista a esse curto vídeo sobre os sinais e sintomas da intoxicação pelo álcool consoante a quantidade de bebida ingerida.

YouTube video

Por que a mistura entre álcool e antibióticos pode não ser bom?

Quantidades moderadas e ocasionais de álcool, como o consumo social de duas taças de vinho ou duas latinhas de cerveja (ou uma dose de bebida destilada), não provocam nenhuma interferência no efeito da maioria dos antibióticos. Na verdade, mesmo doses mais elevadas de álcool não costumam cortar o efeito do antibiótico. O problema, conforme veremos a seguir, são os efeitos colaterais e a ação do álcool no sistema imunológico.

Em princípio, a ideia de que é necessária uma abstinência total durante o tratamento com antibiótico é um mito. Isso não é uma opinião pessoal, a Associação Médica Britânica (BMA) não impõe nenhuma restrição à associação do álcool com a maioria dos antibióticos (as exceções serão explicadas mais adiante).

O interessante é que esse mito é bastante comum mesmo entre os profissionais de saúde. Um estudo na Grã-Bretanha mostrou que até 76% dos médicos pesquisados julgam que a mistura de álcool com antibióticos deve ser proibida em todos os casos, sem exceção.

É importante destacar, porém, que mesmo que o consumo de bebidas alcoólicas não seja proibido durante o uso da maioria dos antibióticos, essa mistura, principalmente em altas doses, não é propriamente uma ação isenta de consequências.

O álcool é uma substância muito irritante para a mucosa gastrointestinal, e como alguns antibióticos comuns, tais como a amoxicilina, nitrofurantoína e azitromicina, levam frequentemente a quadros de náuseas, vômitos, dor abdominal ou diarreia, a mistura de doses elevadas de álcool com antibióticos é desaconselhada por potencializar esses efeitos adversos. Se você está doente e tomando antibióticos, é muito mais provável que o álcool provoque efeitos adversos.

Outro potencial problema desta associação é o fato dos pacientes que precisam de antibióticos serem aqueles que estão com alguma infecção e, portanto, precisando de um sistema imunológico competente para combatê-la. Uma ou duas cervejas eventualmente não atrapalham em nada a capacidade de o organismo de combater infecções, mas quantidades elevadas de álcool, podem, sim, prejudicar a ação do sistema imunológico, dificultando a cura da doença.

Outro ponto que deve ser destacado é o fato de o álcool ser uma substância metabolizada no fígado pelas mesmas vias enzimáticas que metabolizam alguns dos antibióticos. O consumo excessivo e repetido de álcool pode deixar o fígado “ocupado” processando o excesso de álcool, fazendo com que o antibiótico não seja adequadamente metabolizado. Esse fato pode provocar não só redução da ação dos antibióticos, mas também o acúmulo de metabólitos tóxicos dos mesmos, aumentando a incidência de efeitos colaterais.

Resumindo, você pode até tomar sua cervejinha ou a habitual taça de vinho durante uma refeição, mesmo que esteja sob tratamento antibiótico. Porém, se você está doente, é sensato que evite o consumo de álcool, assim como o cigarro, o excesso de esforço físico, a má-alimentação, dormir poucas horas por noite e a exposição solar exagerada. Não há, portanto, na maioria dos casos, uma contraindicação formal, é apenas uma questão de bom senso.

Antibióticos que contraindicam o consumo de álcool

Apesar de a associação de álcool e antibióticos ser segura na maioria dos casos, há exceções importantes. Algumas classes de antibióticos podem sofrer relevante interação, mesmo com doses baixas de álcool. Já outras, como o metronidazol e o tinidazol, podem causar graves efeitos colaterais, conhecidos como efeito dissulfiram (explico mais adiante o que é esse efeito).

Portanto, se você se sente bem, tem uma festa programada para o fim de semana, deseja beber de forma responsável, mas está na reta final de um tratamento com antibióticos, a melhor opção é pesquisar se o seu antibiótico se enquadra no pequeno grupo de medicamentos que contraindicam o consumo de bebidas alcoólicas.

Os antibióticos que NÃO podem de forma alguma ser misturados com álcool são aqueles que podem causar o efeito dissulfiram. São eles:

  • Metronidazol.
  • Isoniazida
  • Tinidazol.
  • Alguns antibióticos da classe das cefalosporinas:
    • Ceftriaxona.
    • Cefotetan.
    • Cefoperazona.
    • Cefamandol.
    • Cefmetazol.

Mesmo o metronidazol ou o tinidazol em creme para aplicação vaginal podem causar efeito dissulfiram. É importante ter atenção que muitos cremes ginecológicos podem ter 2 ou 3 substâncias diferentes na sua composição, sendo o metronidazol ou o tinidazol um deles.

Para evitar a ocorrência do efeito dissulfiram, o paciente deve estar há pelo menos 72 horas sem tomar os antibióticos para poder consumir qualquer bebida alcoólica.

Raramente, o antibiótico sulfametoxazol + trimetoprim, conhecido pelo nome comercial Bactrim, pode também causar efeito dissulfiram. Em geral, isso só ocorre se o paciente consumir grande quantidade de bebidas alcoólicas. No entanto, como alguns organismos podem ser mais sensíveis que outros, por segurança, se você estiver tomando Bactrim, evite bebidas alcoólicas.

Além dos antibióticos, outros fármacos usados no tratamento de infecções, tais como antivirais, antiparasitários e antifúngicos também podem provocar efeitos colaterais se misturados com o álcool. Os mais importantes são:

  • Griseofulvina (antifúngico): pode causar efeito dissulfiram.
  • Voriconazol (antifúngico): interfere com o efeito do antifúngico.
  • Cetoconazol (antifúngico): aumenta o risco de lesão do fígado.
  • Fluconazol (antifúngico): aumenta o risco de lesão do fígado.
  • Didanosina (antirretroviral): aumenta o risco de pancreatite.

Outros efeitos colaterais da associação álcool e antibióticos

Os antibióticos citados acima são aqueles que podem causar as reações mais graves, caso ingeridos junto com álcool. Porém, ainda existem mais alguns antibióticos que podem causar outros tipos de reação e, por isso, também deve ser evitada a sua associação com bebidas alcoólicas. São eles:

  • Linezolida: pode causar crise hipertensiva se consumido com bebidas alcoólicas ricas em tirosina, como cerveja ou vinho tinto.
  • Isoniazida, rifampicina ou pirazinamida: essas drogas possuem um risco aumentado de toxicidade hepática (lesão do fígado), por isso, o uso de álcool, principalmente de forma frequente, deve ser desencorajado.
  • Eritromicina ou doxiciclina: o álcool pode reduzir a eficácia desses antibióticos. A eritromicina também pode acelerar o esvaziamento do estômago, fazendo com que o álcool ingerido seja absorvido mais rapidamente, o que leva a níveis sanguíneos mais elevados de álcool.

O que é o efeito dissulfiram?

O dissulfiram, vendido comercialmente sob o nome Antabuse, é uma substância usada no tratamento do alcoolismo. O dissulfiram impede que o fígado elimine os metabólitos mais tóxicos do álcool, como o acetaldeído, que é uma das substâncias responsáveis pelos sintomas da ressaca que ocorre nos indivíduos que bebem demais.

No vídeo abaixo explicamos o papel do acetaldeído e por que a ressaca surge.

YouTube video

Como o dissulfiram impede que o fígado metabolize o acetaldeído produzido pelo álcool, o seu nível sanguíneo chega a ficar até 1000% mais alto. Quando o paciente em uso de dissulfiram bebe álcool, mesmo em pequenas doses, ele se intoxica rapidamente e sente os efeitos colaterais do tratamento, que são semelhantes ao de uma ressaca colossal, com vômitos, palpitações, calor, suor excessivo, dificuldade respiratória, intensa dor de cabeça e queda da pressão arterial.

O indivíduo sente-se muito desconfortável, como se estivesse à beira de um colapso, por isso, não consegue continuar bebendo. Se mesmo sentindo-se mal, o paciente insistir em beber álcool, a droga pode levar ao coma ou à morte.

Os antibióticos citados no tópico anterior, principalmente o metronidazol e o tinidazol, podem causar um efeito semelhante ao do dissulfiram. Portanto, o consumo de álcool deve ser fortemente desencorajado durante as 24 horas que antecedem o início do tratamento até 72 horas depois do fim do tratamento antibiótico.

Antibióticos que permitem o consumo de álcool de forma moderada

Até o momento, nós citamos 15 antibióticos que não devem ser misturados com álcool. Se você está tomando algum antibiótico que não foi citado acima, não há evidências científicas que contraindiquem o uso moderado de álcool durante o tratamento.

Para sermos mais específicos, não há contraindicação formal ao consumo de álcool em pequenas doses para quem está usando ciprofloxacino, levofloxacino, penicilina, cefalexina ou outros antibióticos comuns.

No entanto, é bom destacar que apesar de não ser contraindicado, a mistura de álcool com alguns antibióticos comumente prescritos, tais como azitromicina, amoxicilina (com ou sem ácido clavulânico), ciprofloxacino, levofloxacino ou nitrofurantoína, aumenta o risco de efeitos colaterais, principalmente gastrointestinais.

Situações clínicas que devem desencorajar a mistura de bebidas com antibióticos

Conforme discutimos no início do texto, o fato de não haver contraindicações formais para o uso de álcool com certos tipos de antibióticos não significa que esta associação seja totalmente segura. Lembre-se, o paciente sob tratamento antibiótico está doente, abusar no álcool não lhe fará nenhum bem.

Se o paciente estiver com alguma infecção grave ou potencialmente grave, é óbvio que o consumo de álcool deve ser evitado, mesmo que a bebida não tenha nenhuma interação direta com o antibiótico em curso. A questão não é o antibiótico em si, mas sim a doença. O mesmo raciocínio vale para os pacientes com algum problema no fígado, mesmo que temporário, pois a associação álcool-antibiótico pode aumentar a hepatotoxicidade de ambos.

Estudos mostram que pacientes em tratamento para doenças sexualmente transmissíveis (DST) apresentam maior risco de terem relações sexuais desprotegidas antes do fim do curso dos antibióticos (antes de estarem curados, portanto), caso consumam bebidas alcoólicas. Esse comportamento coloca em risco outras pessoas e favorece a propagação das doenças venéreas. Por isso, todo paciente com DST em tratamento deve evitar o consumo de álcool.

Conclusão

Para organizar todas as informações do texto, resumiremos quais antibióticos não devem ser tomados junto com bebidas alcoólicas, seja por efeitos adversos graves, como efeito dissulfiram ou lesão hepática, ou por interferência na eficácia do antibiótico.

Você não deve beber álcool se estiver tomando os seguintes antibióticos ou antimicrobianos:

  • Metronidazol.
  • Tinidazol.
  • Ceftriaxona.
  • Cefotetan.
  • Cefoperazona.
  • Cefamandol.
  • Cefmetazol.
  • Cetoconazol.
  • Griseofulvina.
  • Voriconazol.
  • Didanosina.
  • Linezolida.
  • Isoniazida.
  • Etambutol.
  • Rifampicina.
  • Pirazinamida.
  • Eritromicina.
  • Doxiciclina.

Referências


Autor(es)

Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com títulos de especialista em Medicina Interna e Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Universidade do Porto e pelo Colégio de Especialidade de Nefrologia de Portugal.

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59 comentários em “Misturar antibióticos com álcool: qual é o risco?”

  1. Artigo bem didático e muito esclarecedor!!!
    Parabéns pela excelente iniciativa de informar com responsabilidade e com isso estimular o autocuidado!!!

    Responder
  2. Que aula!

    Excelente artigo!

    sobre a Claritromicina, é um antibiótico tido como “comum” ou entra nos “proibidos” para infesta fe álcool mesmo em pequena quantidade?

    Obrigada pelo tempo despendido para nos esclarecer.

    Responder
  3. Parabéns pelo excelente artigo dr. Pedro!

    Tomei ceftriaxona via injeção intramuscular (dose única). Por quanto tempo não devo ingerir bebida alcoólica?

    Responder
    • Não há evidências de que um simples copo de cerveja faça mal. Sugiro só que não exagere, pois pode atrapalhar na resolução da infecção.

      Responder
  4. tomei a última azitronicina a umas 5hrs, para efeitos respiratórios, fiz o tratamento por 5 dias, posso beber uma cerveja à noite ?

    Agradeço pela matéria, top 👏

    Responder
  5. Retirei o dente ontem e estou tomando amoxilina, posso beber um pouco de vinho no fim de semana? (é quando completa 5 dias tomando antibiótico)

    Responder
  6. Terei um jantar de amigos e quero saber se posso beber um ou dois copos de vinho tinto, mesmo estando a fazer um tratamento com furadantina?.. Muito obrigada

    Responder
    • Um copo de vinho à refeição provavelmente não fará mal, mas a associação de álcool com nitrofurantoína aumenta o risco de náuseas e potencializa os efeitos tóxicos do álcool para o fígado.

      Responder
  7. Dr. Pedroooo!!! Tu É O CARA!!!!! Se pudesse seria o médico da minha família por todas gerações!!!! ;P Obrigada pela excelente explicação!!! :)

    Responder
  8. Iniciei o tratamento com metronidazol ontem 250mg 2 vezes ao dia, e hoje ( um dia depois) esqueci que estava tomando remédio e tomei uma cerveja. Devo continuar com o medicamento normalmente?

    Responder
    • Se foi só um copo, a essa altura o álcool já foi metabolizado. Se você não sentiu nada, tudo bem. Mantenha o metronidazol, mas tome mais cuidado com o álcool.

      Responder
    • Se você já tiver alguns dias de tratamento, estiver sem sintomas e sentindo-se bem, é pouco provável que uma lata de cerveja faça mal.

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  9. Achei o artigo excelente, bastante instrutivo!
    Grata pelo conhecimento que pude adquirir já que minha área é de humanas, sinto muita curiosidade com relação às medicações! Abs

    Responder
  10. Boa noite! Na verdade sei o qto é difícil para um leigo entender algumas coisas , o meu interesse era saber se Monuril que é Fosfomicina e Trometamol, se pode beber, a exemplo de cerveja 24 horas depois e se o cigarro tb tem alguma influência negativa, sabendo que esta medicação é dose única? Obrigada

    Responder
    • Se for pouca quantidade de cerveja, pode. O problema é que o Trometamol é Cetorolaco, que é um anti-inflamatório (AINES). A mistura de AINES com álcool não é contra-indicada, mas não é boa, pois tanto o álcool quanto os AINEs são substâncias que causam lesão no estômago.

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  11. Ótima matéria e ótimo site! Fica apenas um questionamento: onde estão as fontes?? Daria ainda mais credibilidade à matéria se fosse informado o material científico que serviu de bibliografia para a confecção do texto.

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  12. Agora eu fiquei preocupado. Pq enquanto tomava uma cerveja, fui no Google e fiz uma pesquisa q me levou ate aqui. Estou tomando metronidazol e tomei 3 copos de cerveja, mas parei. Algo pode acontecer?

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  13. Muito interessante mesmo. Depois dessa da pra tomar uma gelada mesmo tomando remédio pra sinusite. O azitromicina! Abraços e continue postando mensagens esclarecedoras dessa forma!

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  14. Realmente bem esclarecedora. Sempre ouvi que antibióticos não deveriam ser tomado junto de bebida alcoólica, porém com essa matéria percebi que alguns antibióticos não tem efeito alterado com ingestão de álcool em pouca quantidade.

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    • Não é indicado, pois o álcool além de potencializar os efeitos adversos, também reduz a ação dos antidepressivos.

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