Esclerose múltipla: causas, sintomas e tratamento

Dr. Pedro Pinheiro

comment 40 Comentários


O que é a esclerose múltipla?

A esclerose múltipla (EM) é uma doença de origem autoimune, na qual a bainha de mielina, substância que recobre os nervos, é atacada pelos nossos próprios anticorpos (leia: O que é uma doença autoimune?).

A produção inapropriada de anticorpos contra a bainha de mielina provoca inflamação e posterior destruição dos nervos, motivo pelo qual a esclerose múltipla é classificada como uma doença desmielinizante inflamatória imunomediada.

Para podermos entender como surge a EM, precisamos antes saber o que é a bainha de mielina e qual é a sua importância.

O que é a bainha de mielina?

Nosso sistema nervoso se comunica por impulsos elétricos. Por exemplo, quando mexemos a mão, só conseguimos fazê-lo porque o nosso sistema nervoso é capaz de enviar um impulso elétrico, que sai do cérebro, caminha pela medula, passa para os nervos periféricos e chega até os músculos da mão, dando ordem para eles se mexerem.

Os impulsos também podem seguir o caminho inverso. Todas as sensações que temos do ambiente (temperatura, tato, pressão, dor, etc.) só são percebidas porque as terminações nervosas da pele conseguem captar esses estímulos, enviando-os aos nervos periféricos, medula e, finalmente, cérebro, onde eles serão interpretados.

Esclerose múltipla
Impulsos elétricos viajando entre os neurônios.

Esses estímulos elétricos que chegam e saem do cérebro precisam ser transportados entre um neurônio e outro. O fio condutor dos neurônios responsável por esta conexão é chamado axônio, um prolongamento do próprio neurônio capaz de ligar uma célula nervosa à outra.

Como qualquer fio elétrico, os axônios precisam de um isolamento, como se fosse um fio encapado. A substância que fornece esse isolamento e permite a transmissão dos impulsos elétricos é a bainha de mielina.

Na esclerose múltipla, as células nervosas do cérebro e da medula apresentam progressiva destruição de suas bainhas de mielina, fazendo com que os axônios percam a capacidade de transportar os impulsos elétricos. Os neurônios centrais deixam de enviar e de receber estímulos elétricos.

Causas

Como já explicado, a esclerose múltipla é uma doença autoimune causada pela destruição da bainha de mielina pelos nossos próprios anticorpos.

Não sabemos bem o porquê, mas de uma hora para outra o nosso organismo passa a tratar a bainha de mielina presente nos axônios do sistema nervoso central como uma estrutura estranha, como se fosse um vírus ou bactéria. O sistema imune passa, então, a atacar a bainha de mielina destes neurônios, destruindo-a progressivamente.

Imagina-se que a origem da esclerose múltipla possa estar relacionada a desarranjos do sistema imunológicos que surgem após algumas doenças virais, como, por exemplo, a mononucleose.

Diferenças entre esclerose múltipla e síndrome de Guillain-Barré

A esclerose múltipla e a síndrome de Guillain-Barré são doenças semelhantes, na medida em que ambas tem origem autoimune e ocorrem por ataques à bainha de mielina dos nervos.

A diferença é que no Guillain-Barré os nervos acometidos são os do sistema nervoso periférico (nervos fora da medula), enquanto na esclerose múltipla são os nervos do sistema nervoso central (medula e cérebro) que sofrem desmielinização.

Essa pequena diferença é importantíssima no prognóstico final, visto que os nervos periféricos têm capacidade de se regenerar, enquanto os neurônios e axônios do cérebro e da medula não.

Fatores de risco

A esclerose múltipla normalmente se manifesta pela primeira vez entre os 20 e 40 anos. Ela é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens, e três vezes mais comum em pessoas que tenham algum familiar acometido pela doença. A doença ocorre com mais frequência em caucasianos (brancos) do que em afrodescendentes ou asiáticos.

Aparentemente, um dos fatores de risco para o surgimento da esclerose múltipla é a infecção pelo vírus Epstein Barr, causador da mononucleose. Imagina-se que o vírus possa ter proteínas semelhantes às da bainha de mielina, fazendo com que os anticorpos tenham dificuldade de distingui-las.

É importante frisar que a imensa maioria dos pacientes que tiveram contato com o vírus Epstein Barr não desenvolvem EM, o que sugere que mais de um fator seja necessário para o surgimento da doença.

Pacientes portadores de outras doenças autoimunes, como tireoidite de Hashimoto, diabetes mellitus tipo 1 ou doença de Crohn também apresentam maior risco de desenvolverem esclerose múltipla.

Nos últimos anos tem-se dado muita atenção à relação entre níveis de vitamina D e a esclerose múltipla. Sabemos que a doença é menos comum em áreas tropicais, onde a incidência solar anual é maior e a produção de vitamina D pela pele é mais intensa. Estudos sugerem que níveis adequados de vitamina D podem ser um fator de proteção contra a esclerose múltipla (leia: VITAMINA D | Deficiência e suplementos).

Sintomas

Os sinais e sintomas da esclerose múltipla dependem de quais pontos do sistema nervoso são afetados. Não existe um sintoma típico que feche o diagnóstico de esclerose múltipla, porém, alguns deles são muito sugestivos:

Neurite ótica

A neurite ótica costuma se apresentar como uma dor aguda em um dos olhos, que piora com o movimento ocular.

Essa dor costuma vir associada a graus variáveis de perda visual, geralmente no centro do campo visual. O paciente pode também apresentar visão dupla ou borrada. Nistagmo (discreto movimento involuntário dos olhos) é um achado comum.

O acometimento dos dois olhos simultaneamente é incomum na esclerose múltipla e costuma indicar outra doença neurológica.

Sintomas sensoriais

Formigamento e dormências, principalmente nos membros, ocorrendo em um lado do corpo de cada vez, são sintomas muito comuns da esclerose múltipla e aparecem em quase 100% dos casos ao longo do curso da doença.

Fenômeno de Lhermitte

Sensação de choque elétrico que se irradia pela coluna vertebral, desencadeado por movimentos da cabeça e do pescoço é chamado Fenômeno de Lhermitte. É um sintoma típico da esclerose múltipla, mas pode também ocorrer em outras doenças neurológicas.

Tonturas e vertigens

Até 50% dos pacientes com EM podem apresentar tonturas. Esse sintoma geralmente surge em pacientes com acometimento da face pela doença, como dormências e alterações oculares e auditivas.

Sintomas motores

Tremores, alterações na marcha, diminuição de força muscular e paralisias dos membros ocorrem por lesão dos neurônios da medula. A perda de força é inicialmente unilateral, mas torna-se bilateral em fases avançadas. O acometimento dos membros inferiores é tipicamente mais intenso do que nos membros superiores.

Lista de sintomas da esclerose múltipla
Sintomas da esclerose múltipla

Incapacidade de controlar a bexiga e os intestinos

A lesão dos nervos da medula além de causar fraqueza muscular nos membros inferiores, também pode provocar uma perda do controle do esfincter anal e da bexiga, provocando incontinência fecal e urinária.

A esclerose múltipla se manifesta alternando períodos de ataques com remissões. O doente apresenta sintomas agudos que duram dias a semanas, e depois somem, podendo deixar ou não sequelas. O paciente permanece assintomático até um segundo ataque, que também desaparece. Conforme os ataques vão se acumulando, eles ficam cada vez mais agressivos e as sequelas vão se somando, de modo que o paciente vai ficando progressivamente pior ao final de cada exacerbação.

A sobrevida dos pacientes com esclerose múltipla atualmente é de 30 a 40 anos. Pacientes que após 10 ou 15 anos de doença possuem pouca ou nenhuma sequela são aqueles com melhor prognóstico, apresentando maior tempo e qualidade de vida.

Evolução da doença

A esclerose múltipla pode ter apresentações distintas entre os pacientes. Há alguns padrões de comportamento são bem conhecidos.

Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR) ou surto remissão.

Esta forma de esclerose múltipla é caracterizada por surtos de início súbito, mas de curta duração, seguidos por recuperação completa (ou parcial com sequelas mínimas). Não há progressão da doença fora dos períodos de surtos, e o paciente pode ficar  meses ou anos sem sinais da esclerose múltipla. Este padrão de EM é responsável por 85 a 90% dos casos iniciais. No entanto, a maioria dos pacientes com EMRR irá eventualmente entrar numa fase progressiva da doença, chamada Esclerose Múltipla Secundaria Progressiva (EMSP).

Esclerose Múltipla Secundaria Progressiva (EMSP)

A esclerose múltipla secundária progressiva ocorre quando há agravamento da forma Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR), geralmente 15 a 20 anos após o início da doença. Nesta forma as crises se tornam mais frequentes e as sequelas começam a se acumular. O paciente agora pode evoluir com piora dos sintomas mesmo sem haver crises agudas.

Esclerose Múltipla Primária Progressiva (EMPP)

A esclerose múltipla progressiva primária é caracterizada pela progressão rápida da doença desde fases iniciais. O paciente pode não ter surtos, mas vai acumulando sintomas e sequelas progressivamente. Este tipo tem prognóstico pior e representa cerca de 10 por cento dos casos. Surge habitualmente em pacientes que desenvolvem EM após os 40 anos.

Diagnóstico

Não existe um exame único que estabeleça o diagnóstico da esclerose múltipla. O diagnóstico é feito através da interpretação dos sintomas e de alguns exames completares.

Os exames mais usados para a elucidação do quadro são a ressonância magnética nuclear do sistema nervoso central, a análise do líquido cefalorraquidiano, obtido através da punção lombar, e o teste de potencial evocado, que consiste na avaliação da resposta do organismo a pequenos choques elétricos, que estimulam nervos periféricos da visão ou dos músculos.

Tratamento

Infelizmente, ainda não existe um tratamento amplamente disponível que consiga curar a esclerose múltipla. Há tratamentos experimentais promissores, conforme veremos no tópico a seguir, mas estes ainda estão em fases de testes e não fazem parte, ainda, do tratamento habitual da esclerose múltipla.

Como se trata de uma doença de origem imunológica, o tratamento da EM baseia-se em drogas que ajam no sistema imunológico. A terapia é divida em tratamento nas crises e tratamento durante a remissão.

Tratamento das crises de esclerose múltipla

Os corticoides são os fármacos mais usados durante os surtos. O tratamento é chamado pulsoterapia e consiste na administração de doses elevadas de corticoides (habitualmente metilprednisolona) por via venosa durante 5 dias.

Nos casos de surto grave, com pouca resposta aos corticoides, indica-se a realização da plasmaferese, um procedimento parecido com a hemodiálise, que serve para limpar o sangue dos anticorpos danosos.

Tratamento da esclerose múltipla durante a remissão

Já existem medicamentos para tratar os pacientes fora da crise, visando reduzir as consequências e o aparecimento de novos surtos. Este tratamento, chamado terapia modificadora da doença (TMD), é especialmente eficaz em casos de esclerose múltipla recorrente remitente (EMRR). Não cura a EM, mas melhora consideravelmente o seu prognóstico.

As evidências disponíveis sugerem que vários anticorpos monoclonais (natalizumab, ocrelizumab, alemtuzumab e ofatumumab) e um TMD oral (cladribina) têm a maior eficácia, enquanto o fingolimode oral e o fumarato de dimetilo oral têm eficácia intermediária, e a teriflunomida oral e os TMD injetáveis ​​mais antigos (interferons e glatirâmero) têm a menor eficácia.

TMD mais eficaz para o tratamento inicial:

  • Natalizumabe intravenoso.
  • Ocrelizumabe intravenoso.
  • Ofatumumabe subcutâneo.

TMD de eficácia intermediária para tratamento inicial:

  • Fumarato de dimetilo, fumarato de diroximel ou fumarato de monometilo por via oral.
  • Fingolimode oral.

TMD menos eficaz para o tratamento inicial:

  • Teriflunomida oral.
  • Interferon beta-1a humano recombinante intramuscular.
  • Interferon beta-1a humano recombinante subcutâneo.
  • Interferon beta-1a humano recombinante peguilado subcutâneo.
  • Interferon beta-1b humano recombinante subcutâneo.
  • Acetato de glatirâmero subcutâneo.


Ao escolher entre os TMD disponíveis, o médico deve incorporar fatores prognósticos, valores, preferências individuais do paciente e fatores relacionados ao medicamento (perfil de efeitos adversos, custo, disponibilidade e carga de administração).

As seguintes opções são guias razoáveis ​​para selecionar a terapia:

  • Para pacientes com doença altamente ativa e para pacientes que valorizam muito a eficácia e são relativamente tolerantes ao risco, pode ser iniciada uma terapia altamente eficaz com natalizumabe ou ocrelizumabe intravenoso.
  • Para pacientes com doença menos ativa e que valorizam a conveniência de usar um medicamento autoadministrado em comparação com medicamentos que requerem injeções ou infusões, pode-se iniciar o fumarato de dimetila oral ou o fingolimode oral.
  • Para pacientes que valorizam mais a segurança e têm doença menos ativa, um dos interferons beta ou glatirâmero pode ser iniciado.

Tratamentos promissores

O transplante autólogo de medula óssea tem se mostrado em estudos preliminares uma opção muito promissora para que finalmente tenhamos uma cura da esclerose múltipla.

O tratamento é feito da seguinte forma: os médicos coletam e congelam as células-tronco da medula óssea, que estão em um estágio tão inicial de desenvolvimento, que ainda não adquiriram os defeitos que provocam a EM. A seguir, o sistema imunológico defeituoso do paciente é destruído com quimioterapia. O paciente fica completamente depletado das suas células de defesa. As células-tronco previamente coletadas são então re-infundidas no sangue para repopular o sistema imunológico.

Apesar da agressividade do tratamento e dos riscos de morte durante a fase em que o paciente encontra-se com o sistema imunológico destruído, os resultados têm sido animadores. A grande maioria dos pacientes submetidos a esse tratamento estão livres da doença e muitos que tinham sequelas graves voltaram a ser indivíduos plenamente ativos. É importante destacar que os estudos foram feitos com poucos pacientes e houve casos de mortes por infecção após a fase da quimioterapia.

Que o tratamento funciona, parece não haver dúvidas, a questão agora é torná-lo mais seguro para ele poder ser indicado para um número grande de pacientes.


Referências


Autor(es)

Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com títulos de especialista em Medicina Interna e Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Universidade do Porto e pelo Colégio de Especialidade de Nefrologia de Portugal.

Saiba mais

Artigos semelhantes

Ficou com alguma dúvida?

Comentários e perguntas

Deixe um comentário


40 respostas para “Esclerose múltipla: causas, sintomas e tratamento”

  1. Tania

    Gostaria de saber em qual especialidade médica eu vou para saber se estou ou não com Esclerose Múltipla, e fazer exames, etc. Obrigada

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro
      Dr. Pedro Pinheiro

      Neurologista.

  2. Amanda Almeida

    Olá Doutor, gostaria de saber qual é o ano de publicação deste artigo, pois preciso para colocar em meu TCC. Obrigada.

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro - MD. Saúde
      Dr. Pedro Pinheiro - MD. Saúde

      O texto foi publicado pela primeira vez em 2009, mas foi atualizado pela última vez em 2013.

  3. Dênio

    Por que minhas perguntas não são respondidas ?

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde
      Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde

      Dênio, leia as regras do site, por favor.

  4. Ana Caroline

    Bom dia doutor,
    tenho 25 anos e fui diagnosticada com EMRR há 7 meses,no meu primeiro surto aparente, e a 6 meses estou fazendo tratamento com COPAXONE. Não tive nenhum tipo de reação adversa ao remédio.
    Mas tenho uma dúvida, o uso desses remédios enfraquece nosso sistema imunológico? ou somente dificulta que o sistema imunológico ataque a bainha de mielina? Fiquei com essa dúvida pois nos últimos 2 meses fico frequentemente gripada, inclusive no momento eu estou com uma sinusite forte.
    Então eu gostaria de saber se tem alguma relação com o remédio, pois vi em outra matéria que infecções e síndrome gripal são efeitos secundário muito frequente em quem faz uso do Copaxone, isso é verdade?
    outra dúvida que tenho é se antibióticos cortam o efeito do Copaxone? pois o médico me prescreveu um antibiótico forte por causa da sinusite, e no quarto dia que estou tomando senti as pontadas finas na cabeça que me fizeram procurar um neurologista e descobrir a doença. Eu não sentia essas pontadas desde de que comecei a tomar as injeções.

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde
      Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde

      O Glatiramer não enfraquece o sistema imunológico como os imunossupressores comuns, porém, é provável que algum grau de debilitação ele provoque.
      Sim, ele pode facilitar a ocorrência de sinusite.
      Antibióticos não cortam o efeito.

  5. Stephany

    boa noite, li a matéria, alguns sintomas se encaixam comigo, eu perco o equilíbrio e a visão de modo progressivo, depois a memória, tenho apenas 24 anos….

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde
      Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde

      Não sei se é esclerose múltipla. De qualquer forma, o ideal é que você seja visto por um neurologista.

  6. Marcelo

    Boa Tarde Pedro, Como colega e Nefrologista também formado pela UFRJ, gostaria de parabenizá-lo pelo grande serviço prestado à todos que tem a oportunidade de consultar seu site. Por diversas vezes consultei e me impressionei com a qualidade das informações nele contida.

  7. claudio

    DR bom dia eu sinto uma fraquesa na perna direita que não consigo andar e percebi que a esquerda tbm esta ficando fraca sinto formigamento e muita dor no rim quando fecho os olhos perco o equilíbrio e da muitas câimbras sera que pode ser esclerose m desde já eu agradeço e espero ter uma resposta .

    1. Avatar de Pedro Pinheiro
      Pedro Pinheiro

      Não me parece. De qualquer modo, procure a orientação de um médico para ele avaliar os seus sintomas.

  8. Ana Clara

    Olá, talvez a sua mãe não teve esclerose múltipla mas sim síndrome de Guillain Barré.

  9. zazak758

    Prezado Dr. Pedro,
    Vi uma reportagem sobre o tratamento da EM com vitamina D, pois nesta reportagem eles afirmam que a causa da doença é a ausência desta vitamina. A pesquisa está sendo desenvolvida por uma brilhante equipe da UNIFESP, em SP.
    O que vc tem a dizer sobre isso?

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde
      Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde

      Há dezenas de pesquisas sobre o assunto no mundo. Mas atualmente há apenas indícios. Não existe ainda base científica sólida para afirmar que haja relação direta entre vitamina D e esclerose múltipla. É preciso esperar a realização de estudos mais abrangentes e mais bem desenhados.

  10. Ruth Ferreira

    Dr. Pedro procurei no site e não achei nada sobre a Neuromielite Óptica que também é muito confundida com a EM. Sou portadora de NMO há 11 anos, mas durante algum tempo meu diagnóstico foi de EM. Se for possível, gostaria de um texto sobre a NMO.

  11. Kaueschultz

    olá, uma pergunta quando passo a mão nos olhos, sinto um choque é normal isso ?

  12. Ildebertogomes

    Sr.doutor…:) eu gostaria saber onde foi buscar toda essa informaçao sobre EM e lhe peço e por outro lado exijo mais respeito por parte da classe médica em relaçao aos doentes com EM ,porque por vezes ate parece que estamos a falar de uma constipaçao ou do ciclo menstrual ,e se por acaso quer falar de forma séria ,upsss espera nao vou perder tempo instruindo-te porque tenho mais que fazer ,como por ex. tratar de ter qualidade de vida para chegar aos meus 73 anos o melhor que possa.atentamente (para ti)Sr. Ildeberto.

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde
      Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde

      Não entendi bem, mas parece-me que você está irritado com alguma coisa que leu no texto. Acho que você quis fazer uma critica, mas no final das contas acabou só resmungando, e não disse exatamente aonde está a falta de respeito e quais informações estão erradas.
      Só para constar, este artigo, como qualquer outro do MD.Saúde, foi totalmente baseado em artigos publicados nas mais conceituadas revistas médicas do mundo. O que está escrito está em conformidade com que pensa a comunidade científica mundial.

  13. R Zago

    Ola, minha tia é portadora da EM e tem teve uma melhora de todos os sintomas com tratamento com Vitamina D… e não vi esse tratamento citado aqui.

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde
      Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde

      Na extensa bibliografia que usei para criar este artigo não encontrei relatos de que a vitamina D sirva para tratar esclerose múltipla.

      1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde
        Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde

        Yudkin PL, Ellison GW, Ghezzi A, et al. Overview of azathioprine treatment in multiple sclerosis. Lancet 1991; 338:1051.
        Sipe JC, Romine JS, Koziol JA, et al. Cladribine in treatment of chronic progressive multiple sclerosis. Lancet 1994; 344:9.
        Rice GP, Filippi M, Comi G. Cladribine and progressive MS: clinical and MRI outcomes of a multicenter controlled trial. Cladribine MRI Study Group. Neurology 2000; 54:1145.
        Filippi M, Rovaris M, Iannucci G, et al. Whole brain volume changes in patients with progressive MS treated with cladribine. Neurology 2000; 55:1714.
        Goodkin DE, Kinkel RP, Weinstock-Guttman B, et al. A phase II study of i.v. methylprednisolone in secondary-progressive multiple sclerosis. Neurology 1998; 51:239.
        Hauser SL, Dawson DM, Lehrich JR, et al. Intensive immunosuppression in progressive multiple sclerosis. A randomized, three-arm study of high-dose intravenous cyclophosphamide, plasma exchange, and ACTH. N Engl J Med 1983; 308:173.
        The Canadian cooperative trial of cyclophosphamide and plasma exchange in progressive multiple sclerosis. The Canadian Cooperative Multiple Sclerosis Study Group. Lancet 1991; 337:441.
        Efficacy and toxicity of cyclosporine in chronic progressive multiple sclerosis: a randomized, double-blinded, placebo-controlled clinical trial. The Multiple Sclerosis Study Group. Ann Neurol 1990; 27:591.
        Rudge P, Koetsier JC, Mertin J, et al. Randomised double blind controlled trial of cyclosporin in multiple sclerosis. J Neurol Neurosurg Psychiatry 1989; 52:559.
        Wolinsky JS, Narayana PA, O’Connor P, et al. Glatiramer acetate in primary progressive multiple sclerosis: results of a multinational, multicenter, double-blind, placebo-controlled trial. Ann Neurol 2007; 61:14.
        Rojas JI, Romano M, Ciapponi A, et al. Interferon beta for primary progressive multiple sclerosis. Cochrane Database Syst Rev 2009; :CD006643.
        Leary SM, Miller DH, Stevenson VL, et al. Interferon beta-1a in primary progressive MS: an exploratory, randomized, controlled trial. Neurology 2003; 60:44.
        Montalban X. Overview of European pilot study of interferon beta-Ib in primary progressive multiple sclerosis. Mult Scler 2004; 10 Suppl 1:S62; discussion 62.
        La Mantia L, Vacchi L, Di Pietrantonj C, et al. Interferon beta for secondary progressive multiple sclerosis. Cochrane Database Syst Rev 2012; 1:CD005181.
        Placebo-controlled multicentre randomised trial of interferon beta-1b in treatment of secondary progressive multiple sclerosis. European Study Group on interferon beta-1b in secondary progressive MS. Lancet 1998; 352:1491.
        Panitch H, Miller A, Paty D, et al. Interferon beta-1b in secondary progressive MS: results from a 3-year controlled study. Neurology 2004; 63:1788.
        Kappos L, Weinshenker B, Pozzilli C, et al. Interferon beta-1b in secondary progressive MS: a combined analysis of the two trials. Neurology 2004; 63:1779.
        Cohen JA, Antel JP. Does interferon beta help in secondary progressive MS? Neurology 2004; 63:1768.
        Secondary Progressive Efficacy Clinical Trial of Recombinant Interferon-Beta-1a in MS (SPECTRIMS) Study Group. Randomized controlled trial of interferon- beta-1a in secondary progressive MS: Clinical results. Neurology 2001; 56:1496.
        Hughes RA. Interferon beta 1a for secondary progressive multiple sclerosis. J Neurol Sci 2003; 206:199.
        Cohen JA, Cutter GR, Fischer JS, et al. Benefit of interferon beta-1a on MSFC progression in secondary progressive MS. Neurology 2002; 59:679.
        Andersen O, Elovaara I, Färkkilä M, et al. Multicentre, randomised, double blind, placebo controlled, phase III study of weekly, low dose, subcutaneous interferon beta-1a in secondary progressive multiple sclerosis. J Neurol Neurosurg Psychiatry 2004; 75:706.
        Li DK, Zhao GJ, Paty DW, University of British Columbia MS/MRI Analysis Research Group. The SPECTRIMS Study Group. Randomized controlled trial of interferon-beta-1a in secondary progressive MS: MRI results. Neurology 2001; 56:1505.
        Goodkin DE, Rudick RA, VanderBrug Medendorp S, et al. Low-dose (7.5 mg) oral methotrexate reduces the rate of progression in chronic progressive multiple sclerosis. Ann Neurol 1995; 37:30.
        Gray OM, McDonnell GV, Forbes RB. A systematic review of oral methotrexate for multiple sclerosis. Mult Scler 2006; 12:507.
        Olek MJ, Hohol MJ, Weiner HL. Methotrexate in the treatment of multiple sclerosis. Ann Neurol 1996; 39:684.
        Hartung HP, Gonsette R, König N, et al. Mitoxantrone in progressive multiple sclerosis: a placebo-controlled, double-blind, randomised, multicentre trial. Lancet 2002; 360:2018.
        Krapf H, Morrissey SP, Zenker O, et al. Effect of mitoxantrone on MRI in progressive MS: results of the MIMS trial. Neurology 2005; 65:690.
        Ramkumar B, Chadha MK, Barcos M, et al. Acute promyelocytic leukemia after mitoxantrone therapy for multiple sclerosis. Cancer Genet Cytogenet 2008; 182:126.
        Bosca I, Pascual AM, Casanova B, et al. Four new cases of therapy-related acute promyelocytic leukemia after mitoxantrone. Neurology 2008; 71:457.
        Martinelli V, Cocco E, Capra R, et al. Acute myeloid leukemia in Italian patients with multiple sclerosis treated with mitoxantrone. Neurology 2011; 77:1887.
        Marriott JJ, Miyasaki JM, Gronseth G, et al. Evidence Report: The efficacy and safety of mitoxantrone (Novantrone) in the treatment of multiple sclerosis: Report of the Therapeutics and Technology Assessment Subcommittee of the American Academy of Neurology. Neurology 2010; 74:1463.
        Goodin DS, Arnason BG, Coyle PK, et al. The use of mitoxantrone (Novantrone) for the treatment of multiple sclerosis: report of the Therapeutics and Technology Assessment Subcommittee of the American Academy of Neurology. Neurology 2003; 61:1332.
        Boster A, Edan G, Frohman E, et al. Intense immunosuppression in patients with rapidly worsening multiple sclerosis: treatment guidelines for the clinician. Lancet Neurol 2008; 7:173.
        Goodin DS, Cohen BA, O’Connor P, et al. Assessment: the use of natalizumab (Tysabri) for the treatment of multiple sclerosis (an evidence-based review): report of the Therapeutics and Technology Assessment Subcommittee of the American Academy of Neurology. Neurology 2008; 71:766.
        Hawker K, O’Connor P, Freedman MS, et al. Rituximab in patients with primary progressive multiple sclerosis: results of a randomized double-blind placebo-controlled multicenter trial. Ann Neurol 2009; 66:460.
        Mancardi G, Saccardi R. Autologous haematopoietic stem-cell transplantation in multiple sclerosis. Lancet Neurol 2008; 7:626.
        Fassas A, Kimiskidis VK, Sakellari I, et al. Long-term results of stem cell transplantation for MS: a single-center experience. Neurology 2011; 76:1066.
        Mancardi GL, Sormani MP, Di Gioia M, et al. Autologous haematopoietic stem cell transplantation with an intermediate intensity conditioning regimen in multiple sclerosis: the Italian multi-centre experience. Mult Scler 2012; 18:835.
        Sullivan KM, Muraro P, Tyndall A. Hematopoietic cell transplantation for autoimmune disease: updates from Europe and the United States. Biol Blood Marrow Transplant 2010; 16:S48.
        Burt RK, Loh Y, Cohen B, et al. Autologous non-myeloablative haemopoietic stem cell transplantation in relapsing-remitting multiple sclerosis: a phase I/II study. Lancet Neurol 2009; 8:244.
        Uccelli A, Laroni A, Freedman MS. Mesenchymal stem cells for the treatment of multiple sclerosis and other neurological diseases. Lancet Neurol 2011; 10:649.
        Connick P, Kolappan M, Crawley C, et al. Autologous mesenchymal stem cells for the treatment of secondary progressive multiple sclerosis: an open-label phase 2a proof-of-concept study. Lancet Neurol 2012; 11:150.
        Reston JT, Uhl S, Treadwell JR, et al. Autologous hematopoietic cell transplantation for multiple sclerosis: a systematic review. Mult Scler 2011; 17:204.
        Popat U, Krance R. Haematopoietic stem cell transplantation for autoimmune disorders: the American perspective. Br J Haematol 2004; 126:637.
        Hough RE, Snowden JA, Wulffraat NM. Haemopoietic stem cell transplantation in autoimmune diseases: a European perspective. Br J Haematol 2005; 128:432.
        Fergusson D, Hutton B, Sharma M, et al. Use of intravenous immunoglobulin for treatment of neurologic conditions: a systematic review. Transfusion 2005; 45:1640.
        Noseworthy JH, O’Brien PC, Weinshenker BG, et al. IV immunoglobulin does not reverse established weakness in MS. Neurology 2000; 55:1135.
        Hommes OR, Sørensen PS, Fazekas F, et al. Intravenous immunoglobulin in secondary progressive multiple sclerosis: randomised placebo-controlled trial. Lancet 2004; 364:1149.
        Gordon PA, Carroll DJ, Etches WS, et al. A double-blind controlled pilot study of plasma exchange versus sham apheresis in chronic progressive multiple sclerosis. Can J Neurol Sci 1985; 12:39.
        Khatri BO, McQuillen MP, Harrington GJ, et al. Chronic progressive multiple sclerosis: double-blind controlled study of plasmapheresis in patients taking immunosuppressive drugs. Neurology 1985; 35:312.
        Cortese I, Chaudhry V, So YT, et al. Evidence-based guideline update: Plasmapheresis in neurologic disorders: report of the Therapeutics and Technology Assessment Subcommittee of the American Academy of Neurology. Neurology 2011; 76:294.
        Cook SD, Devereux C, Troiano R, et al. Total lympoid irradiation in multiple sclerosis. In: Treatment of multiple sclerosis: Trial design, results,a nd future perspectives, Rudick RA, Goodkin DE. (Eds), Springer Verlag, New York 1992. p.267.
        Goodin DS, Frohman EM, Garmany GP Jr, et al. Disease modifying therapies in multiple sclerosis: report of the Therapeutics and Technology Assessment Subcommittee of the American Academy of Neurology and the MS Council for Clinical Practice Guidelines. Neurology 2002; 58:169.

    2. Marilene Pessoa

      R Zago, voce pode me explicar melhor sobre a sua tia, mariplimar@gmail.com

  14. Darlaquoz

    tive dores e travei por horas o carpo; apos exames constatou se nero patia do carpio.
    e outras dores q veio junto q desapareceu com um medicamento COLCHIXIN, EU TOMAVA FUMARATO DE QUETIAPINA, quando parei por desconfiar dele, eu melhorei 90% da sessaçao de morte, queda de pressao, e dores pelo corpo parte neuro.

  15. Bruna pinheiro

    tenho a esclerose multipla tenho 21 anos e ando ja a tomar a copaxone.
    ao principio deu-me dormencia no lado esquerdo do corpo nao sinta nada e fiquei sem força na perna direira e na mão direita tambem nao conseguia simplesmente cortar um bife e nem andar para levantar a perna eu própria tinha que puxa-la com as mãos fiquei quase um mês assim e ando na fisioterapia… mas só que ás vezes a minha perna direita falha como se alguem tivesse por trás a dar na perna para cair.. i tambem dá-me muitas dores fortes na cabeça e nos olhos e tambem ultimamente doi-me a espinha onde fiz o exame a medula a partir dai fiquei com umas dores na coluna, será que esses sintomes deve para vir alguma surto??
    o meu médico disse quando me desse um surtio ou esses sintomas de dormencia para ir logo para o hospital e ficar internada durante um dia ou dois para tomar um remédio. so que ele disse para nao tomar aquele de 5 dias porque engordava muito.

    1. Nicole Defacio

      Bruna me chamo Nicole e tenho 22 anos e sou portadora da E.M o remédio de 5 dias que citou ai em cima seria o corticoide, ele não engorda, na verdade ele incha e da muita fome.

      já tomei algumas vezes, em umas inchei e engordei pq como descontroladamente e nas duas ultimas só inchei menos de 2 kls, mas desinchei facilmente com bastante agua.

      e esse tratamento já faz efeito na própria semana que esta tomando o remédio. :)

      boa sorte!

  16. Isa Farias

    Há cinco anos sofro de um mal que não foi diagnosticado. tenho ataques estranhos que me leva ao hospital. Os sintomas são: fadiga muito forte, dores musculares, movimentos involuntários dos musculos das pernas, face, dedos, etc. muita dor na coluna e nos quadris, dificuldade para respirar, com dor no torax e costas( como uma cãibra) rush cutaneo, perda de controle do intestino( as vezes com diarreia) e da bexiga. fico urinando de 5 em cinco minutos. dor e ardencia nos olhos, visão dupla, muita dor de cabeça, e sudores nas mãoe e pés com os pés ficando roxos. Geralmente, junto com os ataques sinto nauseas, tontura e taquicardia. Foco prostrada é e horrivel. começou em  em janeiro de 2008, aos 35 anos de idade. eram raros, agora, desde novembro, estou tendo ataques todos os dias. estou perdendo peso. geralmente passo mal depois que como. Creio que seja uma doença autoimune, mas nenhum medico me ouve. Será esclerose multipla?

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde
      Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde

      Pela descrição não parece.

  17. Shirleyfassin

    Minha mãe tem e eu não lembro das coisas, fico tonta, tenho tirodes, eu reconheço o objeto mais não lembro do nome e esqueço de tudo muito rapido.

  18. Cris

    Mas qual exame eu faço para descobrir se tenho propensão? Sem ser diretamente a ressonância medular..

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde
      Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde

      Não existe exame para avaliar o seu risco.

  19. Cris

    Eu tenho uma irmã gemea que tem esclerose múltipla. Eu tenho mais chances de ter??

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde
      Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde

      Sim.

  20. Patrícia

    Ah, Dr Pedro, a precocidade do diagnóstico auxilia de alguma forma o paciente?

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde
      Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde

      Ajuda, pois o tratamento pode ser iniciado mais precocemente.

  21. Patricia

    Dr., essa ressonância do sistema nervoso central é da coluna?
    Outra coisa: esses ataques ou surtos de que se fala são fortes? Como são eles?

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde
      Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde

      Não, é do cérebro. Os surtos são variáveis e podem ser qualquer um dos sintomas descritos na imagem do texto.

  22. Fernanda Bacoccina

    Oi Doutor! descobri recentemente que tenho esclerose multipla, ja tive dois surtos sem maiores sequelas, mas estou muito inchada creio que seja por conta das pulsões de corticóides, estou tratando também com copaxone, mas esse exesso de peso é realmente um grande incomodo que tem me deixado muito triste, sinto também um cansaço exessivo, teria alguma coisa que poderia associar a esses medicamentos para esse excesso de peso? obrigada   

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde
      Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde

      Esse inchaço é um efeito colateral dos corticoides. Não há muito o que fazer. O melhor é evitar o sal e comidas que engordam para não piorar a situação.