Melatonina: o que é, para que serve e efeitos colaterais

Dr. Pedro Pinheiro

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Tempo de leitura estimado do artigo: 6 minutos

O que é a melatonina?

A melatonina, também conhecida como hormônio do sono, é um hormônio produzido pela glândula pineal, que é uma pequena glândula localizada na região central do cérebro, no meio dos dois hemisférios cerebrais. Essa substância age sobretudo no próprio cérebro, sendo responsável pelo controle dos ciclos de sono e vigília.

À noite, quando está escuro, a produção de melatonina aumenta, induzindo o cérebro a sentir sono. Durante o dia, quando está claro, a secreção de melatonina reduz-se, fazendo com que fiquemos mais despertos. A simples exposição à luz durante a noite ou ao escuro durante o dia pode alterar o ritmo de produção da melatonina.

A ação natural da melatonina sobre a indução do sono inspirou a criação de formas sintéticas do hormônio, cujo objetivo seria criar um fármaco que ajudasse a combater a insônia sem provocar os efeitos colaterais dos medicamentos habitualmente utilizados para esse fim, como o Zolpidem e os benzodiazepínicos (ex: Estazolam, Lorazepam, Triazolam, Clonazepam e outros).

Neste artigo falaremos especificamente sobre o hormônio do sono. Se você procura informações sobre a insônia, acesse o seguinte link: Insônia – Causas e Tratamento.

Como funciona a melatonina natural

Como já explicado na introdução deste artigo, a melatonina é o hormônio produzido no cérebro responsável pelo controle do ritmo circadiano do nosso organismo. 

O ritmo circadiano é o nosso relógio interno de 24 horas, que determina o ritmo dos processos biológicos do nosso organismo ao longo de um dia inteiro (controla, entre outros, a temperatura corporal, a secreção de hormônios e a pressão arterial). O ritmo circadiano desempenha um papel crítico na definição de quando adormecemos e quando acordamos.

A produção do hormônio do sono começa a se elevar ao entardecer, atingindo o seu pico entre as 23h e as 3h da manhã. Após o pico, os níveis de melatonina caem rapidamente, preparando o organismo para acordar no início da manhã. Ao redor das 8h-9h da manhã, os níveis de melatonina encontram-se no seu valor mínimo e assim permanecerão até o início da tarde.

É sempre importante destacar que a melatonina tem um importante papel no controle do ciclo sono-vigília, mas não é o único fator que controla o momento em que sentimos sono. Nem todo mundo com insônia tem deficiência na produção do hormônio do sono.

A melatonina é produzida a partir do triptofano, um aminoácido presente em diversos alimentos, tais como laticínios, carnes, amendoim, ovos, ervilha, etc. Não há evidências científicas, porém, de que o consumo de alimentos ricos em triptofano aumente os níveis sanguíneos de melatonina ou que ajudem no tratamento da insônia. Da mesma forma, o consumo de alimentos ricos em melatonina, como vinho, frutas, cereais e azeite, também não apresenta evidências sólidas de que possa ser útil na indução do sono.

Alguns laboratórios vendem suplementos que são associação de melatonina com triptofano, mas não há evidências de estes sejam superiores à melatonina pura no tratamento da insônia.

Situações que podem interferir com a produção natural do hormônio do sono

Diversas situações podem interferir no ciclo natural da melatonina, incluindo trabalho noturno, jet lag, idade avançada, exposição frequente à luz artificial durante a noite, problemas de visão, etc.

Vamos explicar sucintamente algumas dessas situações:

Idade

A secreção de melatonina pela glândula pineal varia significativamente com a idade. No ser humano, o hormônio do sono começa a ser secretado ao redor do 4º mês de vida, coincidindo com a consolidação do sono no período da noite. A partir desta idade, a capacidade de secreção noturna de melatonina aumenta rapidamente, atingindo um pico entre as idades de 1 e 3 anos. Daí em diante, a produção desce ligeiramente, estabilizando-se num patamar que persiste durante toda a vida adulta.

Conforme envelhecemos, a secreção noturna de melatonina começa a sofrer um declínio. Uma pessoa de 70 anos, apresenta níveis noturnos de hormônio do sono cerca de 75% mais baixos que durante sua juventude. Esta queda costuma ocorrer pela calcificação progressiva da glândula pineal, que vai se tornando cada vez menos capaz de secretar o hormônio.

Influência da luz

A secreção noturna de melatonina pode ser inibida pela exposição à luz durante a noite, mesmo em pequena intensidade, principalmente se as pupilas estiverem dilatadas.

Estudos mostram que o comprimento de onda entre 446 e 447 nm, percebido por nós como luz azul, é o tipo de luz que mais suprime a secreção de melatonina. Esse comprimento de onda de luz é muito comum nas luzes LED e nos aparelhos eletrônicos, tais como e-books, tablets, computadores, smartphones, etc.

Por conta desse fato, muitas pessoas têm adquirido óculos com lentes de coloração laranja, que ajudam a bloquear a luz azul, reduzindo, assim, o efeito inibitório das luzes artificias sobre a secreção noturna de melatonina.

Apesar de ser uma solução aceitável, as lentes laranjas bloqueiam também outros comprimentos de onda, que não só o azul, tornando-se um pouco desconfortáveis para serem usados em ambientes com baixa iluminação.

Uma alternativa mais cara, porém mais efetiva, é adquirir óculos com lentes que filtram exclusivamente os comprimentos de onda azul.

Uma opção também eficaz é comprar luzes de cor vermelha para iluminação noturna, pois o vermelho faz parte do comprimento de onda que parece ser o que menos inibe a produção de melatonina. Todavia, assim como os óculos laranjas, não é muito confortável usar luzes vermelhas como fonte de iluminação noturna.

Medicamentos

Alguns fármacos e substâncias podem inibir a produção da melatonina. O mais conhecido é o propranolol, um medicamento da classe dos beta-bloqueadores, muito usado para o tratamento da hipertensão e de problemas cardíacos. A cafeína e o álcool também são substâncias que interferem com a secreção da melatonina.

Cegueira

Pessoas cegas que não conseguem detectar a presença da luz do dia podem ter uma produção de melatonina desregulada. Quanto mais grave é a deficiência visual, maior é o risco de transtornos do sono.

Para que serve a melatonina?

A melatonina sintética, ou seja, a melatonina artificial criada em laboratórios, foi desenvolvida como uma potencial forma de tratar a insônia, servindo como alternativa mais econômica e com menos efeitos colaterais que os medicamentos habitualmente utilizados para esse fim.

Assim como a melatonina natural, a melatonina vendida comercialmente apresenta dois efeitos: ajuda na indução do sono e na sua manutenção durante a noite. A melatonina também serve para regularizar o sono nos trabalhadores noturnos, que precisam dormir de dia.

Inicialmente vendida como suplemento alimentar em boa parte do mundo, o hormônio do sono rapidamente se tornou popular e passou a ser uma rentável fonte de lucro para as empresas que a produziam.

Porém, como a melatonina era tratada pelas entidades reguladoras como um simples suplemento alimentar, e não como um medicamento, a falta de uma rigorosa fiscalização sobre o produto acabou gerando diversos problemas, tais como contaminação de amostras, comprimidos com doses excessivas (mais elevadas do que a descrita na embalagem), falta de controle sobre as doses indicadas, falsa propaganda em relação aos seus reais benefícios, dissimulação em relação à sua origem sintética (vender como natural um produto produzido em laboratório), adição de outras substâncias de forma oculta na fórmula, etc.

Como não era encarada como remédio, o fabricante não precisava comprovar cientificamente sua eficácia contra nenhuma doença, nem mesmo contra a insônia, principal indicação da melatonina. Não demorou para que a forma sintética do hormônio ganhasse ares de substância milagrosa, passando a ser tratada como solução para diversos problemas, como depressão, doença de Parkinson, envelhecimento e até como tratamento do câncer ou HIV.

Por conta dos abusos, a partir da década de 2000 vários países, incluindo os integrantes da União europeia, passaram a tratar a melatonina como droga, exigindo estudos científicos sobre eficácia e segurança, além de proibir sua comercialização sem prescrição médica. Nos EUA, entretanto, a melatonina continua sendo tratada como suplemento alimentar, podendo ser adquirida livremente.

No Brasil, a melatonina é aprovada para venda desde outubro de 2021. A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou o uso da melatonina para a formulação de suplementos alimentares, destinados exclusivamente a pessoas com idade igual ou maior que 19 anos e para o consumo diário máximo de 0,21 mg.

Como tomar

Existem atualmente duas formas diferentes de melatonina:

  • Melatonina sintética de rápida ação (forma mais comum) ou de liberação prolongada.
  • Análogos da melatonina: Ramelteon e Tasimelteon.

Melatonina

A melatonina pode ser encontrada em diversas dosagens:

  • No Brasil, apenas a dosagem de 0,21 mg é autorizada.
  • Em Portugal, as doses de 1 mg e 2 mg são as mais vendidas.
  • Em outros países do mundo é possível encontrar doses de melatonina de 5 mg a 10 mg.

A dose de melatonina capaz de simular a produção natural do hormônio é de 0,1 a 0,5 mg por dia.

Nos países que permitem dosagens maiores, se não houver resultado, a dose pode ser aumentada progressivamente até 3 a 5 mg por dia (na maioria dos casos, a dose até 1 mg é mais que suficiente). No Brasil, porém, a dose máxima diária permitida é de 0,21 mg. Em Portugal, a dose máxima sugerida é de 1 mg por dia.

Alguns fabricantes em outros países sugerem desde o início doses bem mais elevadas do hormônio, tais como 5 ou 10 mg por dia. Com essas doses, porém, os níveis de melatonina no sangue chegam a ficar até 60 vezes acima dos valores de melatonina natural. Essas doses não têm nenhuma evidência de serem mais efetivas e ainda causam um aumento na incidência de efeitos colaterais.

Não há evidências de que as doses acima de 1 mg por dia sejam mais eficazes que as doses abaixo de 1 mg.

Para aliviar os efeitos do jet lag, a dose sugerida é de 0,21 a 1 mg na noite da chegada ao novo destino, mantendo o medicamento por mais 2 a 5 noites, conforme desejado.

Análogos da melatonina

Os análogos de melatonina são substâncias que não são a melatonina, mas agem nos receptores cerebrais da melatonina, exercendo efeitos semelhantes, porém mais intensos. O Ramelteon e Tasimelteon são dois análogos da melatonina comercializados nos EUA, mas cuja venda não foi autorizada na União europeia por falta de comprovação científica em relação à sua eficácia.

Não existem estudos clínicos comparando a ação da melatonina sintética com a do Ramelteon ou do Tasimelteon.

Evidências científicas

Os estudos científicos controlados sobre a melatonina apresentam resultados contraditórios. Este fato se deve porque nem todo tipo de insônia responde ao tratamento com o hormônio do sono e nem toda insônia é provocada por uma deficiência na produção de melatonina.

Há muitos estudos que não conseguiram provar que a melatonina é superior ao placebo no tratamento da insônia crônica. Outros mostraram que a melatonina sintética reduz em apenas cerca de 7 minutos o tempo que o paciente leva para pegar no sono em comparação com o placebo.

As situações nas quais os estudos demonstram que a melatonina funciona melhor que o placebo são:

  • Tratamento dos efeitos do jet lag.
  • Síndrome do atraso das fases do sono – que é um tipo de distúrbio do sono que faz com que o paciente demore muito para dormir (geralmente depois de 1 ou 2 da manhã) e no dia seguinte tenha dificuldade de acordar e ser produtivo na parte da manhã.
  • Insônia em pacientes com níveis mais baixos de hormônio do sono noturno.
  • Regularização do sono para pessoas que trabalham de madrugada e precisam dormir de dia.
  • Regularização do sono para pessoas com deficiência visual.

Apesar de não ser a droga milagrosa contra a insônia que os meios de comunicação frequentemente propagam, o hormônio do sono acaba sendo uma opção de tratamento, já que em doses baixas o risco de efeitos colaterais é pequeno e o seu efeito placebo acaba sendo suficiente para muitos pacientes.

Uma revisão sistemática de 2020 identificou 12 metanálises de estudos randomizados controlados por placebo com qualidade variando de moderada a muito baixa. Os autores concluíram que a melatonina resulta em uma melhora estatisticamente significativa, porém pequena, na indução e no tempo total de sono, com uma falta de consenso sobre se os efeitos são clinicamente significativos.

À luz das evidências científicas atuais, a melatonina parece ter um pequeno efeito para as pessoas com dificuldade de pegar no sono, mas não ajuda naqueles que conseguem dormir, mas têm dificuldade de manter o sono durante toda noite.

Efeitos colaterais do hormônio do sono

A melatonina é uma substância com baixa incidência de efeitos colaterais. Quando estes ocorrem, a causa habitualmente é a utilização de doses elevadas (acima de 3 mg) ou pela presença de substâncias ocultas na fórmula.

Entre os efeitos colaterais mais relatados podemos citar: dor de cabeça, sono fragmentado, aumento da incidência de pesadelo, tontura, náuseas, sensação de estar dopado, sonolência durante o dia e elevação dos níveis do hormônio prolactina.

Há relatos de casos de crise convulsiva em crianças que tomaram doses elevadas de hormônio do sono.

A melatonina vendida na Europa é um medicamento com produção mais controlada que a vendida nos EUA, sendo a versão mais segura de ser consumida.

Contraindicações

O uso da melatonina não está autorizado para crianças, gestantes ou mulheres em fase de aleitamento materno.

Interações medicamentosas

A melatonina pode interagir com uma variedade de medicamentos, afetando tanto a eficácia desses medicamentos quanto a própria eficácia da melatonina. Aqui estão algumas interações importantes a serem consideradas:

  • Anticoagulantes e Antiagregantes Plaquetários: o uso conjunto de melatonina com anticoagulantes e antiagregantes pode aumentar o risco de sangramento​​.
  • Anticonvulsivantes: a melatonina pode inibir os efeitos dos anticonvulsivantes e aumentar a frequência de convulsões, particularmente em crianças com deficiências neurológicas​​.
  • Medicamentos para Pressão Arterial: a melatonina pode piorar a pressão arterial em pessoas que tomam medicamentos para hipertensão​​.
  • Depressores do Sistema Nervoso Central (SNC): a combinação de melatonina com medicamentos que agem no SNC pode causar um efeito sedativo aditivo​​.
  • Medicamentos para Diabetes: a melatonina pode afetar os níveis de açúcar no sangue, portanto, pacientes diabéticos devem consultar um médico antes de usar melatonina​​.
  • Contraceptivos Orais: o uso de contraceptivos orais com melatonina pode causar um efeito sedativo aditivo e aumentar os possíveis efeitos colaterais da melatonina​​.
  • Substratos do Citocromo P450 1A2 (CYP1A2) e Citocromo P450 2C19 (CPY2C19): pacientes que tomam medicamentos afetados por estas enzimas, como o diazepam, devem usar melatonina com cautela​​.
  • Fluvoxamina (Luvox): este medicamento usado para tratar transtorno obsessivo-compulsivo pode aumentar os níveis de melatonina, causando sonolência excessiva​​.
  • Medicamentos que Diminuem o Limiar de Convulsão: tomar melatonina com esses medicamentos pode aumentar o risco de convulsões​​.

Referências


Autor(es)

Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com títulos de especialista em Medicina Interna e Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Universidade do Porto e pelo Colégio de Especialidade de Nefrologia de Portugal.

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Comentários e perguntas

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34 respostas para “Melatonina: o que é, para que serve e efeitos colaterais”

  1. T. Conrado
    Olá, Dr! Como vai?

    A suplementação de melatonina manipulada altera resultado de análises laboratoriais de exames de sangue como colesterol, beta-hcg e afins?

    Obrigada!

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro
      Dr. Pedro Pinheiro
      Não.
  2. Lurdinha Aparecida Siqueira
    EU trato um câncer de mama à 6anos, o tratamento levou meu sano graças à melatonina hoje durmo gostoso.
  3. Liane Duarte Schiller
    Boa noite!
    Quem toma melatonina, pode aparecer no corpo umas marchinhas vermelhas ?
    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro
      Dr. Pedro Pinheiro
      Se você tiver alergia a algum dos componentes do medicamento, sim.
  4. Vânia Frazão

    Parabenizo pelo texto com ótimos esclarecimentos

  5. Maria cristina

    A melatonina pode causar depressão ou dor crônicas?

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro
      Dr. Pedro Pinheiro
      Esse tipo de efeito adverso não está descrito.
  6. Valdelivia

    Se tomar melatonina o organismo para de produzir naturalmente i hormoio?

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro
      Dr. Pedro Pinheiro
      Não. Os níveis de melatonina produzidos não têm relação com os níveis sanguíneos.
  7. Regina Oliveira

    Eu tomo melatonina 500 mg tomava 6 horas da noite e não tava conseguindo dormir passei para as 10 da noite e não estou conseguindo dormir porque será?

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro
      Dr. Pedro Pinheiro
      A melatonina não é um medicamento que funciona para todo mundo. Há várias causas de insônia que não respondem a esse tratamento. Veja se esse texto ajuda: Insônia (dificuldade de dormir): causas e tratamento.
  8. Djalma Dias De Menezes

    Posso tomar melatonina uso contínuo? Ou posso tomar só por um tempo e depois causa dependência

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro
      Dr. Pedro Pinheiro
      Como a reposição via medicamento pode inibir a produção natural de melatonina, o medicamento pode causar algum grau de dependência, sim.
  9. Laura Milton

    Excelente! Gostei muito dos esclarecimentos. Se a dosagem de 5mg não está fazendo muito efeito qual a possibilidade de tomar 10mg e não ser bom para mimn ou vice-versa? Obrigada.

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro
      Dr. Pedro Pinheiro
      Pouco provável.
  10. Mara Cristina Gregorino

    Eu tenho insônia crônica , ah anos tomo donazepam 2mg. Posso parar e tomar melatonina? É melhor ? Tenho 66anos .

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro
      Dr. Pedro Pinheiro
      Mara, lamento, mas não posso alterar sua medicação à distância, sem ser seu médico e sem conhecer seu histórico clínico. A chance de eu fazer mais mal do que bem é imensa.
  11. Lucineia de Carvalho

    Muito explicativo! Obrigada

  12. Carlos Mendes de Lima

    Olá boa noite li que a Melatonina pode dar algumas reações como coceiras no corpo isso procede??? percebi que depois que comecei a tomar apareceu coceiras em algumas partes do meu corpo

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro
      Dr. Pedro Pinheiro
      Não é uma reação comum e é algo muito individual, mas qualquer medicamento pode provocar coceira.
  13. George Pereira

    Texto melhor impossível, li hoje que a Anvisa liberou em outubro 2021 a melatonina com 0,21 mg.

    O que acha da dose?

    Há algum embasamento?

    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro
      Dr. Pedro Pinheiro
      É uma dose baixa, mas que pode ser suficiente para algumas pessoas. Doses a partir de 0,1 mg já podem ser eficazes. Li por alto agora o relatório da Anvisa e a impressão que fiquei é que eles optaram por jogar seguro, iniciando a liberação com uma dose mais baixa e com menos riscos de efeitos adversos. É possível que mais para frente eles liberem doses de 2 a 5 mg, como a maioria dos países faz.
  14. Bethy de Oliveira
    Q texto maravilhoso!!! Parabéns ao Dr Pedro pelo excelente texto. Tirei todas as minhas dúvidas. Obrigada!!
  15. Nilda tostes
    Tem ou não tem que tomar melatonina manipulada no escuro?
    1. Avatar de Dr. Pedro Pinheiro
      Dr. Pedro Pinheiro
      Não precisa tomar o medicamento no escuro.
  16. Marcos Cambraia
    Excelente matéria. Imparcial e esclarecedora. Parabéns.
  17. JOAO WOITEXEN NETO
    Parabéns , leitura fácil e clara.
  18. Bruna Ferreira
    Achei a explicação excelente
  19. Maria Eugênia de Melo
    Site ótimo, auto explicativo com clareza, parabéns!
  20. Sonia
    Unica forma de encontrei pra dormir, foi tomar melatonina. Acho ótimo. Insonia nunca mais.
  21. maria teresinha puzzi brittes
    Achei a informação ótima.
  22. Richard Benazzi
    Gostaria que houvessem mais dados científicos dos estudos citados, mas de qualquer forna, acredito que esteja esclarecedor para o publico alvo. Gostei bastante e divulgarei!
  23. Magali Bitencourt
    Um texto bem escrito e esclarecedor. Ao final da leitura, as duvidas que tinha sobre a Melatonina foram todas esclarecidas. Parabéns ao autor, ótimo texto.